Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

Blindagem de carro aumenta com altos índices de violência


Por Agência de Notícias Publicado 15/09/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h29
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Os altos índices de violência e a sensação de insegurança dos brasileiros fizeram aumentar a procura por blindagem de veículos em 2013. Empresas do setor já registram alta de até 35% nos pedidos. É o caso da Concept Blindagens, em Mauá (SP). Só no segundo trimestre de 2013, o número de pedidos mensais subiu de 52 para 70, alta de, aproximadamente, 35%. A procura é tanta que a empresa teve de ampliar o prazo de entrega dos veículos de 30 dias úteis para 50, segundo o CEO, Rogério Garrubbo, 51.

O Estado de São Paulo detém 72% do mercado de blindagem de veículos, segundo a Abrablin (Associação Brasileira de Blindagem). “Diante do aumento do número de roubos de carros e latrocínios, a população tenta se proteger como pode. Uma dessas formas é a blindagem do próprio carro”, diz. Dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo mostram que o roubo de carros cresceu 6,4% no primeiro semestre de 2013, em relação ao mesmo período do ano passado. Já os latrocínios (roubo seguido de morte) aumentaram 10,6% no mesmo período.

Segundo Garrubbo, a empresa atua no mercado desde 2003. O investimento inicial foi de R$ 1,5 milhão. Mas, durante os três primeiros anos de atividade, as aplicações no negócio somaram R$ 4 milhões. O preço de uma blindagem varia de R$ 45 mil (para um Toyota Corolla) a R$ 75 mil (para um Jaguar), por exemplo. O faturamento não foi divulgado. Em Cotia (31 km a oeste de São Paulo), a Tecno Blindagem registrou alta na procura de 20% em 2013. O número de blindagens mensais subiu de 16 para 20, segundo a sócia da empresa, Ângela Simi Moreira, 56.

O custo para blindar o veículo varia de R$ 38 mil a R$ 50 mil. “Hoje, a blindagem está mais acessível do que era no começo do ano 2000 devido à própria concorrência no setor, que é alta”, diz Moreira. A empresa atua no mercado há 13 anos. O investimento inicial, segundo a sócia da companhia foi de R$ 100 mil em ferramentas e equipamentos. No entanto, ela afirma que de lá para cá outros R$ 600 mil foram investidos no negócio. O faturamento não foi divulgado. Já a Avallon Blindagens, em Barueri (30 km a oeste de São Paulo), teve crescimento mais modesto nos pedidos, 15% no primeiro semestre de 2013. Por mês, a empresa chega a blindar entre 60 e 70 carros.

Fonte: Tribuna Hoje

Receba as mais lidas da semana por e-mail

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *