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Brasil gasta 132 bilhões por ano com acidentes de transporte


Por Assessoria de Imprensa Publicado 27/09/2020 às 11h12 Atualizado 08/11/2022 às 21h42
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Relatório, do IPEA, apresenta uma radiografia do problema no Brasil e traz propostas de soluções em nível nacional, estadual e municipal.

Relatório IPEAFoto: Arquivo Tecnodata.

O país perdeu 479.857 vidas no trânsito entre 2007 e 2018. O custo desses acidentes chegou a  R$ 1,584 trilhão, segundo o estudo Impactos Socioeconômicos dos acidentes de transporte no Brasil, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

A análise, feita em parceria com a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), utiliza dados de mortalidade do Datasus, do Ministério da Saúde – que inclui internações e reembolso de gastos – e aplica o Valor Estatístico da Vida (VEV), estimado em R$ 2,26 milhões a valores de dezembro de 2018.

A pesquisa contabiliza pedestres, motociclistas, acidentados em automóveis, ciclistas, e ainda meios de transporte aquaviários, ferroviários e aéreos. A avaliação considera uma série de fatores, como quantidade de indenizações pagas por morte e por categoria de veículos.

Vítimas

A maior parte das vítimas são jovens de 18 a 34 anos, mas também foram constatados dados bastante elevados de acidentes com idosos, principalmente devido à reduzida capacidade em atravessar a rua com segurança, por exemplo.

O número de mortes de crianças caiu com a obrigatoriedade do uso de cadeirinhas infantis, a partir de 2008. Por outro lado, os acidentes fatais associados às motocicletas ultrapassaram os óbitos dos automóveis a partir de 2009, quando as vendas de motos subiram consideravelmente – menores preços, isenções tributárias, gastos em combustíveis e manutenção fizeram da motocicleta uma opção de transporte de baixo custo para famílias de baixa renda.

Custos

O estudo analisa custos sociais e financeiros dos acidentes e apresenta propostas de políticas de transporte em nível federal, estadual e municipal. Os pesquisadores sugerem, por exemplo, privilegiar os vulneráveis (pedestres, ciclistas e motociclistas) no traçado de vias, em vez de veículos. Outra proposição é rever a regulamentação de equipamentos de segurança individual dos diversos meios de transporte.

Entre os problemas identificados está também a profusão de regras federais, estaduais e municipais – a exceção são os setores aéreo e aquaviário, que seguem regulamentações internacionais. Os pesquisadores recomendam a adoção de um modelo único de registro das ocorrências e posterior investigação dos peritos, para evitar novos acidentes. De acordo com o estudo, novas diretrizes para as políticas de transporte também impactariam os sistemas de saúde e previdenciário brasileiros.

Acesse a íntegra do estudo

As informações são da Assessoria de Imprensa e Comunicação do IPEA

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