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14 de novembro de 2024

Buracos na pista podem interferir no sistema de exaustão do caminhão


Por Mariana Czerwonka Publicado 12/03/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h45
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Adaptações no escapamento não são recomendas, pois além de influir na perda de potência do veículo, ainda pode ocasionar acidentes. Item verificado durante a inspeção ambiental veicular, o sistema de exaustão deve ser checado periodicamente para não causar prejuízo no bolso dos motoristas

O sistema de exaustão, formado por turbo do motor, (flexível),catalisador, silencioso intermediário e silencioso traseiro, pode influir nas emissões de poluentes dos caminhões e causar reprovação na avaliação de inspeção veicular, quando a manutenção de seus componentes não está em dia. “É preciso fazer manutenção periodicamente no silencioso, tubulação do sistema de exaustão e flexíveis”, afirma Jonas Luiz Meros, analista de produtos da Tuper Escapamentos e Catalisadores, acrescentando: “Há necessidade também de verificar se não há vazamento ou furos no silencioso principal, onde se faz a redução do ruído”. Segundo Meros, a análise deve ser realizada em todo o sistema, desde a saída de motor, toda tubulação, flexível, até o silencioso e a ponteira. A checagem pode ser feita pelo próprio caminhoneiro ou em uma oficina de confiança.

“Estradas esburacadas podem danificar os componentes do sistema de exaustão”, ressalta. Ao contrário dos veículos movidos à gasolina ou a álcool, dificilmente os escapamentos dos caminhões sofrem com a oxidação já que o diesel é menos corrosivo. A quebra prematura acontece, geralmente, pelos solavancos nas rodovias.

Adaptações: risco de acidentes 

Não é recomendado fazer adaptações no escapamento. “Alguns motoristas trocam o silencioso por um tubo pensando em economia de combustível e acabam criando um problema, pois o caminhão perde em desempenho, potência e em redução de ruídos, sem contar que os poluentes lançados no meio ambiente aumentam”, adverte o analista de produtos. Amarrar o escapamento também é um ato condenado já que a queda poderia causar acidentes graves, assim como soldar tubos, trocar suportes e eliminar flexível.

Entre as conseqüências das adaptações, Meros cita a quebra durante a movimentação do veículo, nível de ruído além do permitido, excesso de fumaça preta, além de ser uma forma de prejudicar o bom funcionamento do motor e elevar o consumo de combustível.

Sinais de desgaste

Ruído excessivo pode ser indício de que componentes do sistema devem ser substituídos. “A tampa interna do silencioso pode ter quebrado ou a lã arrastada”, acrescenta. A perda de potência do caminhão também pode indicar entupimento do escapamento.

Para evitar prejuízos, é aconselhável fazer a manutenção preventiva, que é, em média, 30% mais econômica que a corretiva. Segundo o analista de produtos, às vezes, não é necessário trocar todo o sistema de exaustão, somente alguns componentes.

Caso seja necessário trocar o catalisador, Meros lembra: “A substituição da peça deve levar em conta o modelo do veículo e sua motorização, além disso, o catalisador deve conter o selo do Inmetro, uma forma de garantir a qualidade do produto no mercado de reposição”. A medida está em vigor desde abril de 2011 e a lista dos fabricantes homologados pelo Inmetro está disponível no site www.inmetro.gov.br.

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