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13 de novembro de 2024

Donos de autoescolas protestam contra exigência de simuladores


Por Mariana Czerwonka Publicado 14/02/2014 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h19
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Autoescolas protestas contra simuladoresLúcio Bernardo Jr/Câmara dos Deputados

Nesta quinta-feira, várias autoescolas de Brasília e do entorno estacionaram seus carros nas proximidades do Congresso Nacional para pressionar pela votação do projeto de decreto legislativo (1263/13) que revoga a resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que obriga o uso de simuladores de direção nas aulas. Na última terça-feira (11), o Plenário aprovou a urgência para a análise do projeto.

Os donos de autoescolas afirmam que o equipamento é caro, de R$ 30 mil a R$ 40 mil, e não traria grandes benefícios para os alunos. Por conta das reclamações, o Contran anunciou que só vai exigir os simuladores a partir de julho.

O presidente do Sindicato dos Proprietários de Autoescolas do Distrito Federal, Francisco Joaquim Loiola, explica que, além de caros, os simuladores à disposição são ruins e não têm espaço para os instrutores junto aos alunos.

“Ele não tem seta, não tem farol, a marcha não é sincronizada, a direção dá 360 graus livre, não tem vidraça… Então tem vários defeitos que inviabilizam colocar esse simulador dentro da autoescola no intuito de reduzir o índice de mortalidade no trânsito.”

O deputado Marcelo Almeida (PMDB-PR), autor do projeto que susta a obrigação dos simuladores, critica a atuação do Contran. “O Congresso diz que a partir de agora vai ter airbag. Não é o Congresso que vai explicar a pressão do airbag, o tamanho… É o Contran. Mas o Contran, numa resolução, fazer alguma coisa que primeiro deveria ser lei…”, reclama.

Pesquisa feita nos Estados Unidos e divulgada pelo Departamento Nacional de Trânsito afirma que o uso do simulador pode reduzir pela metade o número de acidentes nos dois primeiros anos após a aprovação da habilitação.

No ano passado, a Comissão de Viação e Transportes da Câmara foi favorável ao uso de simuladores de direção ao analisar projeto de lei (4449/12)  do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG) sobre o assunto.

Com informações da Agência Câmara

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