Pensamento positivo: uma mensagem de ânimo para os CFCs
Além de ajudar na saúde e no bem-estar, pensar de forma positiva pode ser decisivo para a vida profissional e para o sucesso empresarial.
Mas é claro que é preciso cuidado com devaneios irresponsáveis. Atitude otimista faz bem, mas ninguém terá seus boletos quitados só com pensamentos positivos. É preciso sonhar de olhos abertos! E agir de forma inteligente, adequada com as circunstâncias.
Muitas pessoas acreditam, intuitivamente, ou por filosofia de vida, que pensar que vai dar certo, ajuda a dar certo. No geral a ciência, no seu mais legítimo papel, desconfia de tudo o que carece de comprovação pelo método científico. Mas é razoavelmente aceito mesmo pelo mais cético cientista, que o pensamento positivo ajuda. Pessoas com disposição para ver o lado positivo da vida tendem a cuidar mais da saúde, a praticar exercícios e se alimentar melhor. E essa é uma ajudinha que pode fazer toda a diferença, pois este condicionamento trazido pelo otimismo, coloca a pessoa em melhores condições de usufruir de seus talentos naturais e de adquirir com mais facilidade novas habilidades. Acreditar é preciso.
Por outro lado, pensar negativamente, além de não ajudar em nada, pode atrapalhar. E muito. Uma recente matéria na Revista Superinteressante tratou do tema, demonstrando os aspectos culturais e científicos da questão. Vale a leitura (clique aqui)
O copo meio cheio
Nestes tempos de tantas incertezas quanto ao futuro do trânsito no Brasil, há que se ter uma visão otimista das coisas. Não que isso vá, por si só, resolver os desafios que precisarão ser vencidos, mas esse posicionamento favorece a pessoa, ou a empresa, que vai enfrentar as tempestades que estão por vir.
É preciso lucidez para não se deixar levar por impressões superficiais ou contaminação de quem só vê “o copo meio vazio”.
Contam que um vendedor foi desafiado a vender sapatos. Até aí tudo bem, pois ele era um bom vendedor e já tinha experiência com a venda de calçados. Mas quando soube que era para vender na África, justamente em alguns dos países mais pobres daquele continente, ele desanimou, previu o fracasso e desistiu. Ficou triste consigo mesmo pela decisão, mas um pensamento havia lhe tomado a mente: “na África ninguém usa sapato. Eles gostam de andar descalços. Não dá para vender sapatos num lugar assim”. Um segundo vendedor, então, recebeu o mesmo desafio. Mesmo perfil, mesma experiência e mesma surpresa. Na África? Mas lá ninguém usa sapatos, foi o pensamento que lhe ocorreu. E logo uma voz interna direcionou sua inspiração: que oportunidade incrível! Lá existe um mercado gigante para se vender calçados, pois quase ninguém tem sapatos.
O primeiro candidato a vendedor viu a metade vazia do copo. O segundo, viu a metade cheia. O mesmo copo, a mesma água, a mesma situação, a mesma África. Contam que este segundo candidato tornou-se um dos maiores vendedores de calçados naquele país africano. Não vendeu para todos, claro. Afinal, havia mesmo uma dificuldade no uso de calçados, por conta da cultura local. Mas muitos gostaram, se interessaram e compraram. E aquela “metade cheia do copo”, percebida com perspicácia e otimismo, foi a base de uma história sólida de sucesso.
Receitinha:
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Mapeie as verdadeiras ameaças: cuidado com fake news e opiniões tendenciosas.
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Toda crise traz oportunidades: pense nisso seriamente (e com otimismo).
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Invista em autoconhecimento: conhecer suas capacidades e limites é crucial para qualquer batalha.
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Aprimore talentos e capacidades. Não existe sorte tal qual nos contam as crenças populares: sorte é o encontro da oportunidade com a preparação. Mantenha-se preparado!
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Integralidade: empresas são pessoas jurídicas. O termo pessoa, aqui, precisa ser compreendido como uma personalidade separada das pessoas físicas. Pessoas jurídicas têm vida própria. Mas nunca esqueça que pessoas jurídicas só existem, de fato, por conta do time de pessoas físicas que a compõe. A empresas que mantém seus colaboradores cientes e alinhados com os propósitos de sua atividade-fim, têm mais chances de sucesso.
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Conheça profundamente o seu mercado: isso nem sempre é fácil, mas é indispensável. Um bom marceneiro entende de árvores, de machados, serras, furadeiras, plainas, pregos e parafusos. Mas também de selantes, tintas, cores, polimento e montagem. E ainda de compra, embalagem, transporte, instalação, marketing, venda, cobrança e de pós-venda. Ufa! Não tem mágica: ou faz tudo muito bem feito, ou fica de fora.
Xô desânimo
O desânimo não só deve, como precisa ser combatido. Encarar desafios grandes, requer dois requisitos básicos: ter recursos e conseguir acessá-los. Ser otimista não aumenta seus recursos, mas permite acesso aos que você tem, além de proporcionar um ambiente favorável para que se desenvolva ou adquira novos recursos.
A diferença entre empresas de conseguem superar desafios, muitas vezes está na capacidade de conseguir acessar e usar bem o que já tem. Não em ter recursos extraordinários e incomuns.
Super poderes muitas vezes são apenas uma visão grosseira de ações simples e inteligentes, de pessoas e empresas que conseguiram se manter equilibradas em momentos difíceis. O nome deste equilíbrio, nestes casos, é otimismo.
Futuro
Mesmo em um meio completamente regulamentado, como é o trânsito, mudanças acontecem. Aliás, nosso país é campeão de instabilidade nas regras, particularmente no trânsito. Até o momento, 35 leis alteraram o CTB. E estamos na casa da 780ª resolução do CONTRAN. Em 1998 quando o atual Código entrou em vigor uma mudança profunda aconteceu no processo de formação de condutores. Não foi fácil para as autoescolas, àquela época, se adaptarem. Algumas fecharam, novas surgiram, e muitas modificações precisaram ser feitas por quem decidiu ficar no mercado. Estamos às vésperas de modificações que, potencialmente, trarão grande impacto no setor.
É preciso estar preparado. E tem melhores chances aqueles que encararem o que está por vir, de forma confiante e otimista.
Confiante, especialmente, de que pode dar conta do que está por vir, porque, afinal, estamos falando de um profissional da educação para o trânsito, de uma empresa de educação para o trânsito.
Otimismo porque o pensamento positivo é necessário ingrediente para se conseguir acessar os próprios talentos e aí, então, poder atuar com confiança e determinação.
Em palestra no Sindaerj – Sindicato dos CFCs do Rio de Janeiro, em 06/07/19, o Diretor do Portal do Trânsito e da Tecnodata Educacional Celso Alves Mariano falou sobre o futuro da formação de condutores e deixou uma mensagem de ânimo para instrutores e proprietários de CFC presentes no evento.
Resumidamente, Mariano disse que saber exatamente como será o futuro, é mesmo impossível. Mas o que é essencial para chegar lá apto, dá para saber agora: preparo das pessoas, com atualização técnica constante, definição clara de que tipo de profissional/ empresa se pretende ser. E o mais importante: qualquer que seja o desafio no futuro do trânsito, não há ninguém mais preparado, hoje, do que os profissionais e empresas com experiência na área. Só de considerar isso, já dá para sentir sentir um certo ânimo, considera Mariano.
Muitos proprietários de CFCs e profissionais da área nem têm muita consciência de que enfrentaram e sobreviveram a todas as etapas anteriores, com inúmeros desafios – o que não foi nada fácil. Tudo o que os DETRANs passaram a exigir, foi atendido. E chegaram até aqui com um histórico poucas vezes vivenciado por outros setores, bem menos tumultuados que o setor de formação de condutores, diz Mariano.
O vídeo da transmissão vivo está no Facebook. Clique aqui para assistir.
Então, seja por filosofia de vida, por crença religiosa ou por referenciais científicos, mantenha a si próprio e sua empresa, no time dos que pensam positivamente.