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Cresce o número de acidentes após recuperação de rodovia em SP


Por Talita Inaba Publicado 02/12/2012 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h56
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A rodovia Aparício Bíglia Filho (SP-281), na região de Itararé (SP), foi recuperada, mas o número de acidentes aumentou. Segundo levantamento da Polícia Rodoviária, durante todo o ano de 2011 foram registrados três acidentes sem vítimas entre os quilômetros 14 e 16. Já em 2012, foram sete acidentes, com um saldo de cinco vítimas e uma morte. Em menos de uma semana, foram duas ocorrências. As marcas do acidente ocorrido na última terça-feira (27) ainda são visíveis no local. O alambrado ficou retorcido depois que o motorista de um caminhão perdeu o controle da direção. O veículo tombou e caiu em uma ribanceira. Segundo a Polícia Rodoviária, duas pessoas estavam no caminhão carregado de madeira e que seguia para Riversul (SP). O passageiro morreu no local, enquanto o motorista sofreu ferimentos sem gravidade. Na mesma semana, na quarta-feira (28), outro acidente. Uma carreta que transportava 32 toneladas de açúcar tombou. O motorista que seguia de Lençóis Paulista (SP) para o Rio Grande do Sul perdeu o controle da direção em uma curva e saiu fora da pista. Com o peso da carga, o veículo tombou no acostamento. O caminhoneiro não ficou ferido. Recuperação da rodovia Após a recuperação, a SP-281 recebeu placas de sinalização. Já entre os quilômetros 14 e 16, onde há curvas perigosas, foram implantados sonorizadores. Quem passa pela rodovia, não reclama da sinalização. O vendedor Roberval Fernandes afirma que trafega com frequência pelo trecho e comenta sobre as melhorias. “A pista está muito boa. Está bem sinalizada e sem buracos. Por outro lado, ela está em boas condições para que alguns motoristas abusem da velocidade. Ela está propicia para o excesso de velocidade”, comenta. A alta velocidade e as curvas, muitas delas fechadas, podem trazer resultados perigosos. “A sinalização não é problema, mas sim a curva que engana o motorista. O mato esconde a curva maior. Quem desce embalado, não tem tempo de ver”, diz o pecuarista Antonio Haroldo, que também trafega constantemente pelo local. Para o ajudante geral Luciano dos Santos, é preciso adotar medidas de restrição de velocidade para inibir o excesso de velocidade. “Eu uso essa via diariamente e vejo que os acidentes ocorrem por imprudência. Se colocassem um radar, fixo ou móvel, já seria bom”, opina. O produtor rural Gerd Von Halienschild acredita que a sinalização precisaria ser mudada para que o número de acidentes seja reduzido. “Essa sinalização para advertir o motorista de caminhão é insuficiente. Tem uma descida que os caminhoneiros descem na ‘banguela’. Antes da curva, o trecho é suave, mas quando chega na última reta, dão de frente com uma curva perigosa e é onde não conseguem frear porque o veículo está desengatado. O freio não aguenta e acontecem os acidente”, conta o usuário do trecho. Fonte: Globo.com

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