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Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito 2012


Por Talita Inaba Publicado 08/11/2012 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h59
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Mundo

O Dia Mundial em Memória das Vítimas de Trânsito foi criado em 1993 pela RoadPeace, uma organização de caridade do Reino Unido em prol das vítimas de acidentes rodoviários.

Em 26 de outubro de 2005, a Assembléia Geral das Nações Unidas por meio da resolução 60/5 sugeriu que os Estados-Membros e a Comunidade Internacional adotassem o terceiro domingo de novembro para a celebração anual.

Esta celebração possibilita atrair a atenção das pessoas para as consequências e os custos dos acidentes de trânsito e quais as ações de prevenção possíveis de serem adotadas. Também possibilita recordar a governos e sociedade que ambos tem responsabilidade quando o assunto é segurança no trânsito.

Todos os anos morrem mais de 1,2 milhões de pessoas no mundo, vítimas de acidentes de trânsito deixando suas famílias e a sociedade arrasadas. A maioria das vítimas é jovem cuja presença e contribuição seriam muito importantes para todos. O impacto destes acontecimentos traumáticos tem um custo cumulativo verdadeiramente inimaginável, e a cada ano, mais e mais milhões de pessoas são afetadas e tem seu sofrimento agravado por não encontrar uma resposta adequada para sua perda. Deve-se considerar também que a perda de um familiar pode causar situações de estresse psicológico e econômico.

Além deste número assustador de vítimas fatais dos acidentes de trânsito, entre 20 e 50 milhões de pessoas ficam com sequelas, muitas delas, irreversíveis.

O custo financeiro resultante do tratamento das pessoas lesionadas por acidente de trânsito é de aproximadamente 518 milhões de dólares, anualmente. Se considerarmos que os acidentes de trânsito são, em sua grande maioria, evitáveis, este valor poderia ser direcionado para atendimento a outras necessidades. Tirado todo o sofrimento das vítimas de acidentes de trânsito, só a questão financeira já justifica uma mobilização mundial em torno do assunto.
O tema deste ano foi estabelecido como: “Agora é hora para aprender com o passado”.

Brasil

No Brasil inteiro serão feitas ações para alertar à população sobre o grave problema da violência no trânsito. Segundo o Ministério da Saúde, em 2010 mais de 40 mil pessoas morreram em acidentes de trânsito envolvendo carros e motos.
Naquele ano também foram feitos mais de 145 mil internações no Brasil inteiro, em razão de acidentes de trânsito.

Curitiba

Curitiba participa desta celebração mundial desde 2009. Em 2010 inaugurou o Memorial das Vítimas de Acidentes de Trânsito, localizado no Parque Barigui, próximo à Chaminé da antiga olaria. O Memorial privilegia a natureza.

É composto por 5 colinas cobertas de grama, um lago de 300m² com diversas espécies de peixes, emoldurado por pedras de várias formas e tamanhos além de uma cascata.

Envolvendo o lago foram implantados 2.000m² de espécies vegetais nativas de pequeno e médio porte.

Complementando o conjunto foi criada uma calçada de 40m de comprimento, feita de tijolos maciços e com iluminação de leds, com desenho e tijolos iguais aos da Chaminé da antiga olaria que, na perspectiva, parece fazer parte da obra.

O projeto representa a força, a pureza, a beleza da vida e a esperança, esta representada por uma chama eterna dentro da gruta.

Vida no Trânsito

Em Curitiba, o projeto é desenvolvido desde 2011 e recebeu a denominação de Vida no Trânsito – pratique essa ideia!
Visando estimular o senso de pertencimento das pessoas. Elas tem que se perceber parte integrante do processo. Tem como meta diminuir o número de acidentes e mortes nas vias.

Na capital paranaense já foram conseguidos resultados positivos na redução de acidentes com mortes e com lesões graves.

Este projeto faz parte da Década de Ações para Segurança no Trânsito da Organização das Nações Unidas (ONU), que entre 2011 a 2020 pretende diminuir acidentes e mortes no trânsito.

O projeto é desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Fundação Bloomberg em dez países que concentram metade do total de mortes no trânsito registradas em todo o mundo – entre eles o Brasil, quinto no ranking que inclui Cambodja, China, Egito, Índia, Quênia, México, Rússia, Turquia e Vietnã.
No Brasil, além de Curitiba, participam as cidades de Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Palmas (TO) e Terezina (PI). Para Curitiba, o Vida no Trânsito trabalha os seguintes fatores de risco: álcool, velocidade, motociclistas e pedestres. Já os focos de ação são educação, fiscalização e engenharia.

Fonte: SETRAN – Secretaria Municipal de Trânsito

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