Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

07 de outubro de 2024

Dia Nacional da Carona Solidária: viajando lado a lado


Por Mácio Amaral Publicado 28/05/2022 às 11h55 Atualizado 08/11/2022 às 21h09
Ouvir: 00:00

Em alusão ao Dia Nacional da Carona Solidária, Portal do Trânsito conversou com quem faz disso um hábito.

Dia Nacional da Carona SolidáriaNo dia 28 de maio é comemorado o Dia Nacional da Carona Solidária. Foto: Depositphotos

Dividir custos, conhecer pessoas e ter companhia durante longas viagens, a carona é uma prática em que todo mundo parece sair ganhando. No Dia Nacional da Carona Solidária, comemorado neste sábado (28), o Portal do Trânsito conversou com quem oferece e com quem utiliza a carona para entender por que o hábito tem tanto apelo.

A data surge como um incentivo para que pessoas que vão ao mesmo destino possam compartilhar o transporte, na intenção de evitar congestionamentos, mas acaba valendo a pena para o bolso e também como uma forma de conhecer pessoas e expandir o ciclo social.

Unir o útil ao agradável

Conforme o professor universitário José Ribeiro*, de 56 anos, a ideia de oferecer caronas surgiu há cerca de três meses, como um hábito para economizar no preço da gasolina no retorno das aulas presenciais.

“Como o transporte público e o alternativo são ruins, fiz opção pela carona como motorista ou como passageiro, por causa do preço dos combustíveis”, diz.

Ele oferece carona em grupos de mensagem e aplicativo de celular. O professor afirma que não consegue lucrar com o hábito, mas que pelo menos minimiza os gastos e não sai no prejuízo. Mesmo com pouco tempo, ele já tem histórias para contar, como quando deu carona a um jovem sujo de tinta e por pouco não ficou com o carro manchado.

Fora esse episódio, ele diz que as dores de cabeça vêm por conta dos cancelamentos em cima da hora bem como atrasos. “A pessoa reserva a carona, não cancela em tempo hábil e tampouco dá uma satisfação. Isso é um ponto muito negativo. As pessoas precisam ter mais empatia e responsabilidade para com o outro”, opina Ribeiro.

Encurtando o tempo

A estudante de letras Rakelly Ferreira, de 25 anos, é uma verdadeira “caroneira”. Ligada nos aplicativos em busca de transporte, a universitária poupa o corrido tempo do dia graças às caronas.

“Eu morava na capital e costumava viajar a cada quinze dias para ver minha família, o que era extremamente cansativo para se fazer de van, porque uma viagem que deveria durar duas horas durava o dobro por conta das paradas constantes e o fato de eu não saber exatamente o horário em que elas saíam da rodoviária”, conta a universitária.

Com o tempo, ela aprendeu que procurar por uma carona poderia diminuir consideravelmente o tempo de viagem. “É uma viagem que dura, por exemplo, metade do que duraria em uma van, no conforto de um carro e com uma hora marcada para sair”, diz ela.

Por coincidência, ela já encontrou uma amiga de infância numa viagem marcada por aplicativo, mas também já precisou viajar com o condutor na primeira marcha durante grande parte do trajeto. “O que foi tenso, porque eu estava esperando o carro quebrar de vez a qualquer momento, mas um pouco engraçado”, brinca.

Dia Nacional da Carona Solidária

O “Dia Nacional da Carona Solidária” foi instituído no Brasil em 28 de maio de 2008. A iniciativa foi da Secretaria Estadual do Meio Ambiente do estado de São Paulo. O objetivo é diminuir os congestionamentos nas cidades bem como melhorar a qualidade do ar. Ações e eventos para lembrar da Carona Solidária ainda são restritas no Brasil.

*Nome fictício a pedido do entrevistado

Receba as mais lidas da semana por e-mail
[mc4wp_form id=32263]

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *