Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

Estudo revela panorama do cenário do seguro auto no Brasil


Por Pauline Machado Publicado 20/05/2021 às 21h15 Atualizado 08/11/2022 às 21h29
 Tempo de leitura estimado: 00:00

A pesquisa identificou a variação média de preços do seguro auto no Brasil, a evolução mensal e a tendência do seguro automóvel para 2021.

Seguro auto BrasilFoto: Romar Rigon

O estudo Índice de preços do Seguro Automóvel – IPSA, realizado pela TEx, insurtech especializada em soluções online para o mercado segurador, em parceria com a Rating de Seguros Consultoria,  revelou o panorama do cenário do seguro auto no Brasil.

A pesquisa identificou a variação média de preços do seguro auto, a evolução mensal e a tendência do seguro automóvel para 2021.

A TEx possui o maior dataset do mercado pois compreende 3,5 bilhões de reais de prêmios transmitidos por ano e mais de 2.000.000 de cotações por mês realizadas no Teleport – solução de Gestão e MultiCálculo da empresa para Corretoras de Seguros. Com abrangência nacional e mais de 20 mil corretores utilizando suas soluções diariamente, comemora o Founder e CEO da TEx, Omar Ajame.

“Essa penetração possibilitou a criação de um cálculo inédito, o Índice de Preços do Seguro Automóvel, que traz um panorama exato do cenário do seguro auto no Brasil, um estudo jamais compilado antes, exatamente pela dificuldade em consolidar tais dados. Com uma abordagem pioneira e graças ao TEx Analytics, que permite levantamento dos dados com a maior massa estatística do setor, é possível acompanhar a variação média de preços de seguro automóvel de forma precisa, o que mostra a posição de destaque da TEx no mercado de seguros”, comemora.

Indicadores

O levantamento, dividido em três indicadores: IPSA, que mede a inflação geral e leva em consideração segurado de ambos os sexos; o IPSAm, considerando unicamente o sexo feminino; e o IPSAh, que se refere apenas ao sexo masculino, utilizou três fatores principais para o desenvolvimento de tais indicadores.

O primeiro deles é a definição de um consumidor padrão de referência, o perfil do segurado. A análise leva em consideração o perfil mais comum no mercado brasileiro. Em outras palavras, sexo feminino ou masculino, casado, veículo zero km, 36 a 45 anos, sem bônus, automóvel.

O segundo fator se concentra no veículo. A cada mês, selecionam-se os 40 veículos com maior quantidade de cálculos para cada um dos indicadores.

Essa amostra representa aproximadamente 90% de todas as cotações realizadas dentro do TELEPORT. O fato, de acordo com os pesquisadores, traz um cenário ideal para analisar comportamentos e tendências de preços.

Por fim, o terceiro fator, o IPSA mensal, que irá considerar a média das variações de prêmios dos 40 veículos selecionados para cada um dos indicadores.

A partir de então, tem-se os dados do IPSAs dos últimos dois meses. Além do valor acumulado no período e como se comportaram os prêmios da amostra nos meses correspondentes.

Análise de dados

Janeiro

Em janeiro, a variação do IPSA foi de apenas 1,5%. Os prêmios de seguros para mulheres registraram a maio mudança. Em síntese, a variação média foi de 6,7% no mês. Imediatamente, durante o primeiro mês do ano, os cinco veículos mais cotados para esse perfil – Chevrolet Onix, Hyundai Hb20, Renault Kwid, Hyundai Creta e Jeep Renegade, totalizando 40% de toda a amostra, tiveram aumento de prêmio. Ainda em janeiro, dos 40 seguros de automóvel mais cotados para o sexo feminino, 65% tiveram aumento de preço, uma nítida tendência de crescimento.

Fevereiro

Já em fevereiro, o estudo identificou uma reversão na tendência de crescimento, sobretudo no seguro para condutores do sexo masculino. Eventualmente foi possível observar queda nas taxas de oito, dos dez veículos mais cotados, que representam aproximadamente 50% da amostra. As maiores quedas, em termos relativos, foram nos veículos Hyundai Hb20, Renault Kwid e Fiat Toro. Uma queda no IPSAm também foi observada, ainda que com menor intensidade. Na média, a cada dez veículos, seis tiveram queda nos prêmios, relação válida tanto para o IPSAh quanto ao mercado em geral.

Análise Acumulada

Na análise acumulada nos dois primeiros meses de 2021, o IPSA apresentou queda de 1,3%. Ao mesmo tempo, o IPSAh de 4,8% e o IPSAm alta de 4,5%, mostrando um comportamento assimétrico.

O número de motoristas homens é maior do que os condutores do sexo feminino, conforme o estudo. Por esse motivo, o impacto nos valores do IPSA geral é maior. No entanto, os pesquisadores enfatizam que a amostra ainda é pequena para se definir uma tendência do setor para o ano de 2021, por isso é importante acompanhar o IPSA nos próximos meses, cujos dados estarão disponíveis em www.textecnologia.com.br

Sobre o estudo

As informações foram compiladas com base nos dados do TEx Analytics, ferramenta de inteligência de mercado desenvolvida pela TEx. Por exemplo, os dados foram extraídos do TEx Analytics, plataforma de inteligência de dados de seguro auto, referente às cotações realizadas dentro do TELEPORT, plataforma de gestão e multicálculo para corretoras de seguro, nos meses de janeiro e fevereiro de 2021.

Receba as mais lidas da semana por e-mail

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *