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04 de outubro de 2024

Etanol só é mais vantajoso que gasolina em 2 estados


Por Talita Inaba Publicado 24/04/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h41
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No dia em que o governo federal apresentou um plano para estimular a produção de cana-de-açúcar no Brasil e aumentar a produção de etanol – mas não garantir que o preço do combustível cairá para o consumidor – o etanol era vantajoso para motoristas que têm carros com motor flex em apenas dois Estados brasileiros.

Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em pesquisa de 14 a 20 deste mês, o combustível derivado da cana só era mais vantajoso economicamente em Goiás e Mato Grosso. Em todos os outros Estados brasileiros e no Distrito Federal o preço da gasolina era mais competitivo.

Embora mais barato, o etanol é um combustível que é consumido mais rápido pelo motor flex de um carro em relação à gasolina. Por isso, para saber qual dos dois é mais vantajoso é preciso multiplicar o preço por litro da gasolina por 0,7. A partir daí é possível comprar com o preço por litro do etanol – se o valor ajustado da gasolina for maior, vale o etanol; se for menor, fique com o derivado do petróleo.

Plano do governo
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na terça-feira, em Brasília, medidas para estimular a produção de cana-de-açúcar no País. Apartir de 1º de maio, em vez de 20%, a gasolina que sai das bombas passará a ter 25% de etanol.

Outra decisão do governo é zerar a alíquota de PIS/Cofins incidente sobre o etanol. “Atualmente, a indústria paga R$ 0,12 por litro de etanol. O que vamos fazer é dar um crédito de PIS/Cofins correspondente, vamos neutralizar o tributo, o que vai gerar uma renúncia fiscal de R$ 970 milhões em 2013”, afirmou Mantega.

Apesar do benefício concedido, não há o compromisso por parte das distribuidoras de reduzir o preço do combustível para o consumidor. “O aumento da mistura vai reduzir o preço da gasolina, mas o objetivo da redução do preço do etanol é dar condições para que o setor faça mais investimentos. Ele não vai repassar toda a redução para o preço, deve passar uma parte, mas o objetivo é que o setor tenha margem maior para ampliar produção, que é o que nos interessa. Pode, futuramente, reduzir o preço pelo aumento da oferta do produto”, disse Mantega.

Fonte: Terra.com.br

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