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10 de dezembro de 2024

Atenção com o surdo é assunto de capacitação para agentes de educação no trânsito

O tema Pessoas com Deficiência faz parte das ações educativas de rotina levadas a motociclistas, ciclistas, pedestres e motoristas.


Por Assessoria de Imprensa Publicado 24/11/2024 às 13h30
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Atividade da Central de Libras para o ABC Trânsito. Foto: Levy Ferreira/SMCS

Como se comunicar melhor com motoristas e pedestres surdos foi o objetivo da capacitação que a Central de Libras (Língua Brasileira de Sinais) do Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência (DPCD) promoveu para os agentes da ABC Trânsito – a escola de educação para o trânsito da Superintendência de Trânsito da Prefeitura (Setran).

A iniciativa é importante porque Curitiba tem cerca de 400 mil pessoas com algum tipo de deficiência, das quais aproximadamente 80 mil são surdas. Destas, todas atuam no trânsito pelo menos como pedestres e 473 têm carteira de habilitação, dirigindo carros de passeio e até de aplicativos de transporte privado. No Paraná, os surdos são 1.994 condutores de veículos. “Essa é mais uma ferramenta de inclusão”, disse a intérprete de Libras Lidiane Rozendo, uma das instrutoras da capacitação.

Empatia nas ruas

Divididos em duas turmas, de manhã e à tarde, os 14 agentes do setor receberam informações e participaram de dinâmicas propostas pelas três intérpretes de Libras do DPCD. “Isso é muito bom porque melhora a empatia na hora da abordagem do motorista surdo numa blitz educativa”, opinou Sérgio Souza, que atua como supervisor de um grupo de agentes e compartilhou conhecimentos com os colegas.

Isso porque ele já passou pelo curso básico presencial ofertado pelo Imap (Instituto Municipal de Administração Pública).  

O sentimento de Sérgio é compartilhado pela coordenadora de projetos da ABC Trânsito, Cláudia Moreira, também entusiasta da divulgação da Língua de Sinais.

“Pedimos essa capacitação ao DPCD porque, além de atendermos melhor o surdo, podemos sensibilizar a comunidade ouvinte para as particularidades da comunicação com quem não pode ouvir. Uma boa comunicação é tudo”, observa.

Conforme Cláudia, o tema Pessoas com Deficiência faz parte das ações educativas de rotina levadas a motociclistas, ciclistas, pedestres e motoristas de carros, ônibus, táxis e aplicativos, além das palestras para monitores de trânsito em eventos, escolas, templos religiosos e feiras livres.

As informações são da Prefeitura de Curitiba

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