Um em cada cinco brasileiros não usa cinto no banco da frente
Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 20,6% da população declarou não usar cinto de segurança sempre que anda de carro ou de van nos bancos da frente. No Centro-Oeste, 81,5% dos entrevistados responderam que sempre usam o cinto nessa situação. A região brasileira com o maior percentual é o Sudeste, com 86,5%.
O hábito para quem viaja no banco de trás ainda não se consolidou. De acordo com o IBGE, 50,2% afirmaram usar sempre o cinto nessa circunstância. Na área rural foi constatado que esse hábito é ainda menos frequente, com um percentual de 44,8%, enquanto, na área urbana, foi de 51,1%. Entre os brasileiros que dirigem moto, 16,6% admitiram dispensar capacete.
A pesquisa foi feita em 64 mil domicílios em 1.600 municípios de todo o país entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014. O estudo é considerado o mais completo inquérito de saúde do Brasil e traz dados inéditos sobre vários aspectos, entre eles, acidente no trânsito, acesso aos serviços de saúde (atendimento e medicamentos) e violência.
Segurança
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), utilizar o cinto de segurança é necessário, pois:
Proporciona uma postura correta ao dirigir;
Permite a concentração ao dirigir;
Mantém o corpo em posição estável reduzindo a fadiga do motorista;
Retém seu corpo no banco no momento da colisão;
Evita ferimentos na cabeça e a perda da consciência;
Impede que a pessoa seja projetada para fora do veículo em caso de colisão.