22 de maio de 2025

Não usar o cinto de segurança no banco de trás aumenta em até cinco vezes o risco de morte do ocupante do banco da frente

O uso do cinto é obrigatório para todos os passageiros. Deixar de utilizá-lo é uma infração grave, sujeita a multa e à perda de pontos na CNH.


Por Assessoria de Imprensa Publicado 05/05/2025 às 13h30
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uso do cinto
Em 2024, houve o registro de 5.746 multas por falta do uso do cinto de segurança. Foto: Felix Carneiro/Governo do Tocantins

Um estudo publicado pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet) apontou que o uso do cinto de segurança reduz em até 60% o risco de morte e de lesões graves para os passageiros dos bancos dianteiros, e em até 44% para os ocupantes dos bancos traseiros. O mesmo levantamento revelou que muitos passageiros do banco de trás têm uma falsa sensação de segurança, devido à menor exposição proporcionada pelos bancos dianteiros. Isso leva à percepção equivocada de que o uso do cinto é “opcional” nesses assentos.

No entanto, o Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran/TO) reforça: o uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo. De acordo com o artigo 167 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), deixar de usar o cinto configura infração grave. A multa é de R$ 195,23, com acréscimo de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Apesar do alerta ser do Detran/TO, as informações valem para todo País.

Dados do setor de estatística do Detran/TO apontam que, em 2024, foram aplicadas 5.746 multas por falta do uso do cinto de segurança. Somente nos três primeiros meses deste ano, já houve o registro de 2.826 infrações desse tipo.

Uso do cinto no banco de trás

Segundo a Abramet, em caso de colisão, os ocupantes do banco traseiro sem cinto de segurança estão sujeitos às mesmas forças físicas que atingem os passageiros do banco dianteiro desprotegidos. Em uma colisão frontal, o passageiro do banco de trás continuará em movimento na mesma velocidade que o veículo desenvolvia antes do impacto. Ou seja, isso pode resultar em consequências fatais.

Um estudo com dados do Instituto de Trânsito, Pesquisa de Acidentes e Análise de Dados do Japão concluiu que, se os passageiros do banco traseiro estivessem utilizando o cinto de segurança, seria possível evitar quase 80% das mortes entre os ocupantes dos bancos dianteiros que estavam com o cinto.

“O uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os ocupantes do veículo, inclusive no banco de trás. Em caso de colisão, a ausência do cinto pode colocar em risco a vida de todos, inclusive de quem está à frente e usou corretamente o equipamento. Conforme o Código de Trânsito Brasileiro, deixar de usar o cinto é infração grave. Mais que uma obrigação legal, é uma atitude responsável.”, alerta o gerente de fiscalização, Enildo Leite.

Texto de Nayna Peres/Governo do Tocantins

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