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12 de outubro de 2024

Imprudência é principal causa de acidentes, dizem órgãos de trânsito


Por Mariana Czerwonka Publicado 07/04/2014 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h15
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Acidentes causados por imprudênciaImprudência é a principal causa da maioria dos acidentes que ocorrem no trânsito. Há anos, os órgãos que trabalham com as leis e organizações do sistema procuram de alguma forma conscientizar os motoristas, e um dos meios utilizados são as campanhas educativas.

Mas, as estatísticas ainda demonstram que esses condutores continuam a descumprir as leis e contribuem para transformar o trânsito em uma fonte de morte, até mais que uma guerra.

O acidente registrado em Manaus no último dia 28, ocorrido na avenida Djalma Batista, Zona Centro-Sul impactou a população local, que nos últimos dez dias tem pedido uma resposta emergencial para o trânsito da capital.

Conforme o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans) de janeiro a dezembro do ano passado, 256 pessoas morreram em acidentes de trânsito. Desses dados 48,11% eram pedestres; seguidos de motoqueiros (36,32%); motoristas (9,43%); passageiros (4,72%), ciclistas (1,42%) e 44 vítimas não identificadas.

Para agilizar a elboração de novas leis e punir as pessoas que continuam a desobedecer as normas do trânsito, o diretor presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM), Leonel Feitoza, esteve na última semana na Câmara Municipal de Manaus (CMM), onde expôs alguns quesitos considerados de urgência e que devem ser implantados.

Medidas
O uso obrigatório de tacógrafos nos veículos pesados e nas motocicletas empregadas em mototáxi e frete; a cassação de alvarás de funcionamento daqueles estabelecimentos que permitem o consumo de bebida alcoólica nas lojas de conveniência; e uma parceria com o órgão que cuida do trânsito na esfera municipal (Manaustrans) foram algumas das sugestões apontada pelo ex-vereador e ex-presidente da Casa Legislativa.

“Nas operações que o Detran realiza, constatamos que uma boa parte dos veículos pesados ou não tinham tacógrafo ou o medidor não funcionava”, explica Feitoza, justificando a necessidade do instrumento.

Outra medida por ele é a de que todas as empresas proprietárias de veículos pesados a cada dois meses encaminhe ao órgão um relatório da frota, contendo os dados dos aparelhos, para que haja um controle.  As multas aplicadas, para Feitoza, devem conter um valor mais significante, assim como o número de pontos perdidos na carteira.

O Manaustrans diariamente convive com acidentes, e de acordo com o presidente do órgão, Paulo Henrique Nascimento Martins, quase todos ocasionados por imprudência, que ocorre em qualquer rua, e até mesmo em rodovias.

Em visita a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) na última quinta-feira (3), Paulo Henrique desabafou ao dizer que o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) não possui o número de funcionários suficientes para atuar com mais vigor na legislação em geral, assim como o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) não sabe da situação em que o trânsito se encontra.

Fonte: Em Tempo

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