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Lei da cadeirinha reduz as mortes de crianças vítimas do trânsito


Por Mariana Czerwonka Publicado 20/11/2012 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 17h32
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Crianças menores de dez anos devem ser transportadas no banco de trás do veículo

As mortes de crianças de até 10 anos de idade que estavam sendo transportadas em automóveis reduziram 23%, após um ano da entrada em vigor da Resolução nº 277, de 28 de maio de 2008, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), conhecida como Lei da Cadeirinha. De setembro de 2009 a agosto de 2010, o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde notificou a morte de 296 crianças nessa faixa etária.

Entre setembro de 2010 – quando a lei passou a valer – e agosto de 2011, o número caiu para 227. Se comparado com a média dos cinco anos anteriores à Lei, a queda foi de 15%. Os dados fazem parte da primeira “Avaliação Preliminar do Impacto da Lei da Cadeirinha Sobre os Óbitos de Menores de 10 anos de Idade no Brasil”, elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Para o gestor em segurança Vagner Ferreira, está havendo uma mudança cultural: “Os pais perceberam a importância do equipamento para segurança de seus filhos, a obrigatoriedade impulsionou, mas hoje percebe-se a mudança no comportamento”, afirma. Em seis anos, é a primeira vez que há registro de queda. “Os dados divulgados são importantes e confirmam a tendência constatada no dia a dia de que as pessoas aos poucos estão se preocupando mais com a segurança no trânsito e de seus familiares, colaborando com a segurança de seu próximo também”, salienta o gestor.

Em relação à prevenção, Vagner afirma que em qualquer segmento que trate de segurança é essencial agir preventivamente: “Em se tratando de segurança no trânsito não é diferente, pois a potencialidade do acidente de trânsito é enorme e fatalmente levará pessoas a perderem a vida”, fala.

Fonte: Jornal da Cidade

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