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Lei Seca diminui número de multas em blitzes


Por Talita Inaba Publicado 15/06/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h37
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou abordagens de rotina aos motoristas que passavam no trevo do Posto de Fiscalização situado no bairro do Tabuleiro do Martins, parte alta de Maceió.

O equipamento de fiscalização da Lei Seca, o bafômetro, sempre faz parte das abordagens feitas pelos agentes da PRF, que também fazem trabalho de repressão criminal nas vias federais dos municípios alagoanos.

Em dias de maiores movimentos em bares e restaurantes, como sextas, sábados, domingos e vésperas de feriados, os pontos de blitz da Lei Seca acontecem com mais frequência em trabalho específico.

A PRF conta com cinco etilômetros – o outro nome do bafômetro – em Maceió, enquanto no Estado esse número chega a 37. O efetivo de policiais em Alagoas é de 173 agentes. Na capital 30 oficiais se dividem em quatro equipes.

Segundo o policial federal Sylvio Costa, “a aceitação da Lei Seca já foi pior, mas habitualmente as pessoas têm entendido a importância e preferem fazer o teste”, declarou.

Se o bafômetro acusar um nível abaixo dos 0,34 suficientes para configurar o crime de dirigir embriagado, o motorista tem a CNH recolhida e o veículo pode ser entregue a pessoa habilitada que esteja com ele, caso contrário o carro será recolhido.

Em caso de nível alto de teor alcoólico registrado ou se o condutor se negar a fazer o teste, ele será encaminhado à autoridade policial para responder criminalmente por dirigir veículo sob influência de álcool, além de receber a multa de R$ 1.900,00. Bafômetro com resultado até 0,33 é uma infração, a partir de 0,34 é crime e o motorista sofrerá o processo penal.

O critério utilizado pelos agentes da PRF ao parar um veículo é aleatório, mas caso a placa do veículo indique que o licenciamento, IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) ou emplacamento estejam próximo do período de vencimento, esses carros tem maior probabilidade de passar por abordagens como essas. Outra possibilidade de um veículo ser parado é a denúncia feita pelo 191.

Os policiais federais disseram à reportagem que ocorre com freqüência a ação dos condutores não pararem às abordagens em blitze. Se a PRF estiver com efetivo e veículos suficientes para ir atrás do carro a perseguição será feita, caso não existe essa possibilidade, a placa será anotada e a multa de R$ 957,00 será incluída automaticamente para o condutor.

Os motoristas abordados declararam que esse tipo de abordagem é positiva, mesmo causando atrasos aos condutores em certos momentos. A estudante Anna Zeferino declarou que a Lei Seca aumentou a conscientização das pessoas, funcionando como um instrumento de intimidação para as pessoas que pensam em beber e dirigir.

As blitze duram entre uma hora e meia e duas horas, já que os motoristas tendem a avisar uns aos outros até por meio de aplicativos de celular. Sylvio Costa disse que antigamente o bafômetro dava positivo com mais facilidade, hoje o comportamento vai mudando aos poucos.

O policial rodoviário federal relatou ainda que mesmo com a redução de resultados positivos no etilômetro, os acidentes fatais vistos nas rodovias federais ainda têm a embriaguez dos motoristas como uma das principais causas.
Qualquer crime notado em rodovias federais pode e dever ser denunciado pelo 191 em qualquer local do Brasil. O solicitante deve passar placa, cor e modelo do veículo, bem como características do condutor e o número de pessoas no automóvel onde alguma infração pode estar ocorrendo.

Fonte: Tribuna hoje

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