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10 de novembro de 2024

Paraná terá curso de reciclagem preventivo para motoristas


Por Agência de Notícias Publicado 22/11/2017 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h21
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Curso preventivo de reciclagemO motorista poderá antecipar as aulas ao somar entre 14 e 19 pontos em infrações, no período de 12 meses. Foto: Pixabay.com

Motoristas profissionais do Paraná já podem fazer o curso de reciclagem preventivo antes de atingir 20 pontos na carteira de habilitação. Assim, o trabalhador evita a suspensão do direito de dirigir, que desde novembro de 2016 é de no mínimo seis meses. A novidade foi anunciada nesta segunda-feira (20) pelo governador Beto Richa e o diretor-geral do Detran, Marcos Traad, em cerimônia no Palácio Iguaçu, em Curitiba.

A medida vale para condutores habilitados nas categorias C, D e E, que possuam a indicação Exerce Atividade Remunerada (EAR).

“A intenção é minimizar as perdas dos motoristas profissionais, principalmente os caminhoneiros, motoristas de ônibus e vans que dependem da CNH para trabalhar e para sustentar a família”, disse Richa.

O motorista poderá antecipar as aulas ao somar entre 14 e 19 pontos em infrações, no período de 12 meses. “Ao concluir o curso, o trabalhador terá a pontuação eliminada, mas vai responder pela infração que cometeu. O pagamento da multa será mantido e o curso de reciclagem será apenas adiantado”, explicou Traad.

O Paraná será o segundo estado do Brasil, atrás apenas do Sergipe, a oferecer a possibilidade, que atende ao disposto na Lei Federal 13.281/2016. No Paraná, 347 mil condutores poderão ser beneficiados com a medida.

Para a diretora do Sest Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), Juçara Marques de Negreiros, o curso preventivo evita custos para o setor e prejuízos para a economia brasileira. “A iniciativa do Paraná é excelente. Nós vamos divulgar para os empresários e trabalhadores, queremos que todos saibam que têm essa facilidade”, adianta.

O presidente do Sindicato de Caminhoneiros Autônomos, Laertes José de Freitas, lembra que a medida evita que os profissionais fiquem sem renda por meio ano. “O novo período de suspensão é grande e ficar parado significa não ter renda. Quem perde é a esposa, filhos, toda família, porque ele não tem outra fonte de rendimentos”, diz.

As informações são da Agência de Notícias do Paraná

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