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10 de outubro de 2024

No Dia Internacional do Idoso, Detran.SP alerta aos cuidados para a terceira idade no trânsito


Por Assessoria de Imprensa Publicado 01/10/2017 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h23
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Idoso no trânsitoNa hora de atravessar, todo o cuidado é pouco e o pedestre nunca deve negligenciar a atenção total à travessia e à faixa de pedestre. Foto: Freeimages.com

Estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional do Idoso é celebrado em todo o mundo no dia 1º de outubro e o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) aproveita a data para um alerta: a segurança no trânsito para a terceira idade. Quase 15% das vítimas fatais de acidentes de trânsito que aconteceram entre janeiro e agosto deste ano no Estado de São Paulo tinham mais de 60 anos. E um em cada três mortos em atropelamentos no mesmo período era da terceira idade. Os dados são do Infosiga SP, banco de dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito.

À medida que o corpo envelhece, sentidos como visão e audição podem diminuir. A mobilidade também. Por isso, é fundamental que os motoristas e motociclistas respeitem o tempo de travessia segura do pedestre, mesmo que o farol tenha já tenha mudado de cor. Na hora de atravessar, todo o cuidado é pouco e o pedestre nunca deve negligenciar a atenção total à travessia e à faixa de pedestre. Se for preciso, sinalize com as mãos para reforçar ao motorista que aguarde o término da travessia.

“O respeito é a chave da segurança no trânsito. E isso compreende o respeito às regras e muito mais que isso, às vidas”, frisa o diretor-presidente do Detran.SP, Maxwell Vieira.

O diretor de inovação da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), Doutor Aly Yassine, explica que os idosos são mais prudentes como motoristas: “em geral eles conduzem dentro da velocidade permitida, não são intempestivos nas manobras e não usam o celular enquanto dirigem”.

O médico lista algumas dicas que podem fazer toda a diferença para manter a boa saúde na terceira idade, sejam motoristas ou pedestres:

Estímulos neurológicos – um ponto muito importante mesmo na vida adulta é o estímulo do cérebro por meio da leitura e exercícios como palavras cruzadas e jogos de dominó, por exemplo, já que ativam os lóbulos cognitivos e traz melhora de atenção, consciência, planejamento, atividade motora, atividades automáticas do corpo, etc., além de retardar os efeitos doenças como Alzheimer, por exemplo.

Estímulos físicos – sabe-se que as atividades físicas são recomendadas em qualquer idade, mas pra quem tem mais de 60 anos, mesmo que praticada de forma recreativa, ela é extremamente benéfica para a manutenção da saúde. Uma simples caminhada de 30 minutos duas vezes por semana já traz grandes melhoras para o corpo e a mente, ampliando a resposta motora, percepção do corpo e do ambiente.

Idosos e direção

O Estado de São Paulo tem quase dois milhões de idosos com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida (1.968.314, de um total de 21.464.902 condutores). A legislação federal prevê que a renovação da CNH para pessoas com mais de 65 anos deve ser feita a cada três anos ou em período menor, de acordo com a avaliação médica.

Mas você sabe qual momento ou o sinal que indica ser a hora do motorista procurar um médico para avaliar se ainda pode dirigir? Dr. Yassine explica que, no geral, há dificuldade em se fazer o autodiagnóstico sobre a perda de reflexo ou da mobilidade e, quando o idoso percebe isso, ainda pode haver certa resistência para aceitar e buscar a ajuda médica. Ele ressalta que a situação mais comum quando um familiar próximo percebe que o ente está batendo em obstáculos pela casa ou mesmo na rua, o que pode indicar a perda na visão periférica.

O especialista indica que no momento de renovar a habilitação, o motorista deve relatar ao médico de tráfego se mudou o medicamento de uso controlado ou se teve situações clínicas recentes como hipoglicemia (pouco açúcar no sangue) para que receba a orientação adequada de como evitar uma crise enquanto estiver dirigindo, por exemplo.

Em uma década (entre 2006 e 2016), as doenças crônicas avançaram entre a população brasileira, segundo o Ministério da Saúde. No período, houve um aumento de 61,8% de diabetes e aumento de 14,2% de hipertensão entre os brasileiros. Entre as pessoas com mais de 65 anos, 64,2% delas têm hipertensão e 27,2% desenvolveram diabetes.

Projeções da população

Projeções demográficas feitas pela Fundação Seade indicam que a população idosa passará por mudanças importantes no Estado de São Paulo. Segundo a instituição, em 2030, o estado paulista terá 9.316.613 idosos, aumentando dos atuais 14% para 20% do total da população.

As informações são da Assessoria de Imprensa

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