Rio Grande do Sul aparece na terceira pior colocação do ranking no Registro de Estatísticas e Sinistros de Trânsito
Quanto mais frequente for a atualização do sistema, melhor a pontuação.
Todos os meses os órgãos locais de trânsito precisam informar e atualizar junto ao Renaest (Registro de Estatística e Sinistros de Trânsito), coordenado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), o número de ocorrências em sinistros de trânsito nos seus respectivos Estados. A última atualização dos dados nacionais mostrou que o Rio Grande do Sul não tem cumprido com a exigência. Isso porque aparece na terceira pior colocação do ranking no Registro de Estatísticas e Sinistros de Trânsito, perdendo apenas para o Rio Grande do Norte e Santa Catarina.
Na avaliação da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego do Rio Grande do Sul (ABRAMET/RS), as informações ajudam de forma eficaz para o aprimoramento e a busca de programas voltados à segurança no trânsito. E, consequentemente, para a redução do número de sinistros e mortes nas estradas e vias urbanas. Para o presidente da Associação Gaúcha, Ricardo Hegele, especialista em Medicina do Tráfego, é extremamente importante cumprir o prazo.
“A atualização destes dados é fundamental para que se possa ter políticas públicas eficientes e saber onde aplicar efetivamente as melhorias do trânsito”, explica Hegele.
Quanto mais frequente for a atualização do sistema do ranking no Registro de Estatísticas e Sinistros de Trânsito, melhor a pontuação.
O prazo para o repasse das ocorrências é de até três meses após o sinistro. Somente dez Estados estão em dia: Mato Grosso do Sul, Paraíba, Minas Gerais, Paraná, Alagoas, Amazonas, Bahia, Goiás, Sergipe e Tocantins, nesta respectiva ordem. Os demais Estados com atraso no envio das informações são: Distrito Federal, Rondônia, São Paulo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Ceará, Espírito Santo, Piauí, Acre, Roraima, Pernambuco, Maranhão, Amapá e Pará, respectivamente.
A versão digital do Renaest está em fase de testes. Ele promete trazer uma maior agilidade para agentes de trânsito locais, policiais e bombeiros, além de fortalecer a transparência. O sistema é integrado ao Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores), ao Renach (Registro Nacional de Condutores Habilitados) e ao Renainf (Registro Nacional de Infrações).
Assessoria de Imprensa ABRAMET/RS – Associação Brasileira de Medicina do Tráfego do RS