RJ: ação que mira motos sem placas autua 80% dos condutores abordados
O objetivo da ação no RJ é fiscalizar veículos com suspeitas de irregularidades, como as motos sem placas.
Na primeira semana da força-tarefa para combater a circulação de motos sem placas no RJ, houve a abordagem de 2.127 condutores. Destes, 1.718 acabaram multados. Pouco mais da metade das autuações acabaram em apreensão: 36 veículos e 377 motocicletas sofreram remoção (116 com irregularidades em placas) e mais 495 veículos retidos nos postos do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RJ) para resolver irregularidades.
Além disso, houve o recolhimento da carteira nacional de habilitação (CNH) de 23 condutores. A divulgação do balanço ocorreu na última segunda-feira (25) pelo Detran-RJ.
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A operação começou na segunda-feira anterior (18), com o objetivo prioritário de fiscalizar não apenas motocicletas, mas qualquer veículo com suspeita de irregularidade. Além de buscar infrações de trânsito, a ação visa detectar veículos fruto de roubos ou que poderiam ser usados em crimes.
Conforme o Detran-RJ, as principais infrações registradas foram falta de placas e de registro, lacre violado, placas em desacordo com a regulamentação, mau estado de conservação, falta de licenciamento, falta de carteira de habilitação e alterações nos canos de descarga.
Operação contínua
A força tarefa realiza quatro fiscalizações diariamente, em diferentes horários e pontos da cidade. A definição dos locais leva em conta a mancha criminal (região com grande incidência de crimes), identificada por meio das estatísticas do Instituto de Segurança Pública (ISP), bem como por denúncias que chegam ao Detran-RJ.
Participam também da operação as polícias Militar e Civil assim como o Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro). A Polícia Militar é responsável pela segurança da operação, mas aproveita a ação integrada para realizar revistas em busca de armas e drogas.
Já a Polícia Civil busca condutores com mandados de prisão em aberto. Os policiais militares estão atuando com câmeras portáteis para dar mais transparência aos procedimentos e para garantir a segurança dos agentes e das pessoas abordadas.
As informações são da Agência Brasil