Rota litorânea, BR-101 leva motorista do inferno ao céu
No principal caminho do litoral brasileiro, o motorista deve se preparar neste verão para contrastes e surpresas: há crateras de estourar pneus ou até para engolir um carro na rica região Sul; mas também existem pistas recém-reformadas que viraram um tapete em redutos pobres do Nordeste. A Folha percorreu durante 11 dias, de ponta a ponta, a BR-101, segunda maior rota rodoviária do país, trajeto predominante de quem vai às praias do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, passando por destinos badalados (como Florianópolis, Recife, São Paulo e Rio) e outros quase intocados e desconhecidos pelo turismo. Após 6.500 km (mais de dois terços na própria BR-101), cem horas ao volante e um só pneu furado (por prego, em SE), a reportagem verificou que 20% do percurso pela rodovia, chamada de translitorânea, estava em más condições às vésperas das férias escolares –de buracos e ondulações na pista à falta de placas e de sinalização no asfalto em curvas perigosas. Saiba mais na reportagem da Folha Online.