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Semana Nacional de Trânsito faz alerta sobre proteção aos pedestres


Por Mariana Czerwonka Publicado 19/09/2014 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h04
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Pedestre no trânsitoDireito de ir e vir é de todos: ciclistas, motoristas e, inclusive, de quem anda a pé

A Lei 9.503/97, que rege o Código de Trânsito Brasileiro, determina a celebração da ‘Semana Nacional de Trânsito’, anualmente, entre os dias 18 e 25 de setembro. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), o objetivo principal é garantir o direito de ir e vir dos cidadãos, conscientizando a sociedade em relação à incorporação de atitudes e valores que reforcem um compromisso de todos em torno da valorização da vida.

A Semana tem uma abrangência nacional e deve estimular a mudança de postura de toda a sociedade no esforço para a redução de acidentes. Durante esse período, diversas ações sociais são realizadas para incentivar a mudança de comportamentos, que são altamente perigosos quando se está dirigindo: agressividade, ingestão de álcool, uso de dispositivos móveis ao volante, não obediência às regras de trânsito, desrespeito à sinalização, desatenção ao ciclista e ao pedestre, falta de gentileza, entre outros.

Para a edição de 2014, o tema aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) é “Década Mundial de Ações para a Segurança do Trânsito – 2011/2020: Cidade para as pessoas: Proteção e Prioridade ao Pedestre”. O tema focaliza a proteção à vida de pedestres, já que eles são os usuários das vias públicas que mais ficam expostos aos perigos apresentados pelo trânsito brasileiro, sobretudo, nas grandes cidades.

Acessibilidade e segurança

A escolha do tema vem ressaltar a importância do artigo 29, XII, §2º do Código de Trânsito Brasileiro, segundo o qual: “[…] em ordem decrescente, os veículos de maior porte serão sempre responsáveis pela segurança dos menores, os motorizados pelos não motorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres”. Além disso, a campanha deste ano também serve como um alerta à necessidade de repensar o espaço urbano, considerando a mobilidade dos pedestres de forma acessível e segura.

Estatísticas

Segundo dados do Ministério da Saúde e do Seguro DPVAT, anualmente, mais de 43 mil pessoas morrem vítimas de acidentes de trânsito e esse número aumenta a cada ano. E quando se analisa o cenário de feridos graves em acidentes de trânsito, o resultado é ainda mais alarmante: quase 450 mil pessoas. Esses números impressionam, expõem a gravidade do problema e ressaltam a importância de ações preventivas, que nunca devem ser esquecidas.

Direção Defensiva

Segundo Augusto Francisco Cação, Tenente Coronel da Polícia Militar de São Paulo, para não se envolver em acidentes, é preciso dirigir com habilidade e aptidão, além de colocar em prática os deveres do motorista defensivo, ou seja, conhecer as leis do trânsito, obedecer à sinalização em qualquer local e horário, usar sempre o cinto de segurança e os demais equipamentos obrigatórios, conhecer o veículo que está dirigindo e saber comandá-lo, manter o veículo sempre em boas condições de funcionamento e abastecido, verificar também os níveis de água, fluídos e óleo, prever a possibilidade de acidentes e ser capaz de evitá-los, decidir e executar manobras com rapidez e correção em situações de perigo, nunca aceitar desafios, não se alterar com provocações, não dirigir cansado ou sob efeito de álcool e drogas, ver e ser visto, e, por fim, não abusar da autoconfiança. “Utilizando sempre a via pública e o veículo de maneira correta, os riscos de acidente diminuem consideravelmente”, afirma Cação.

Defesa também para o bolso

Como evitar acidentes no trânsito depende de todos, mesmo que você aplique os procedimentos de direção defensiva com excelência, ainda assim pode ser envolvido em uma batida de carro por culpa da imprudência de outro motorista. Nesse sentido, a contratação de um seguro para seu automóvel também é muito importante, pois irá proteger você financeiramente contra despesas acarretadas em função de um acidente. Além da cobertura tradicional, que cobre prejuízos com colisões, incêndio e roubo, também é possível contratar uma cobertura de Responsabilidade Civil Facultativa (RCF), que visa garantir a indenização de valores por danos materiais, pessoais e/ou morais causados a terceiros, sendo todos eles involuntários e ocasionados por sinistros dos quais o segurado seja comprovadamente responsável.

Segundo Luciano Cardoso, superintendente regional da AD Corretora de Seguros, as pessoas precisam se conscientizar de que o risco é constante e que, por isso, o investimento em proteção é fundamental. “O seguro deve ser percebido como um investimento em economia e tranquilidade”, afirma.

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