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Sistema pode evitar acidentes por conta de maus motoristas


Por Talita Inaba Publicado 03/09/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h30
 Tempo de leitura estimado: 00:00

No trânsito, celulares sempre foram verdadeiras bombas-relógio. Quando eles evoluíram para smartphones a coisa piorou exponencialmente: todo mundo quer checar seus e-mails, ouvir música, falar ao telefone e jogar no melhor estilo tudo ao mesmo tempo agora. Associe isso a pedestres e motoristas distraídos e o resultado são as estatísticas de acidentes anuais, muitos com vítimas fatais. A Honda está estudando para se não resolver, pelo menos atenuar esse problema crescente. Há alguns anos ela vem desenvolvendo uma tecnologia chamada Vehicle-to-Pedestrian, que utiliza GPS e um sistema chamado Comunicação Dedicada de Curto Alcance (ou DSRC na sigla em inglês) para avisar motorista e pedestre quando ambos estão se aproximando de uma forma perigosa. Funciona assim: enquanto o pedestre/motorista está parado ou em casa o recurso permanece em standby, mas passa a funcionar assim que ambos entram movimento. O sistema passa a enviar sinais de curto alcance tentando identificar possíveis veículos ou pedestres em rota de colisão. Do lado do motorista um painel instalado no carro avisa e emite sons quando há risco iminente de colidir com um transeunte, inclusive identificando o que ele está fazendo, se falando ao telefone, ouvindo música ou outras coisas. Do lado do pedestre, um app se encarregará de tocar um alarme estridente e avisar em letras garrafais e amigáveis que um carro se aproxima. O recurso prevê uma série de cenários, desde distração mútua até casos de visão obstruída por outros veículos e saídas de estacionamentos. A Honda também prevê um cenário onde não um pedestre, mas um motociclista com visão limitada se aproxima, e no caso apenas o motorista do carro (ou o pedestre) poderá reagir. A Honda está trabalhando em conjunto com a Universidade de Michigan para levar seu sistema para outras montadoras, pois sua intenção não é restringí-lo apenas a seus próprios veículos. Se tudo der certo a tecnologia estará disponível daqui a alguns anos. Fonte: Meio bit

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