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Um avanço indesejado no trânsito mundial


Por Mariana Czerwonka Publicado 26/02/2014 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h18
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Trânsito no mundo

Nenhum país alcançou plenamente a segurança no trânsito, segundo o Relatório da Situação Mundial da Segurança no Trânsito 2013, divulgado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) no ano passado. Nos países de alta renda, com taxas de mortalidade relativamente baixas, o trânsito ainda é uma das principais causas de morte, especialmente entre os jovens, segundo o relatório, para o qual foram pesquisados 182 países.

Os países de renda média apresentam crescentes índices de motorização e são os mais atingidos, com 80% das mortes no trânsito registradas no mundo. Neste grupo está o Brasil, com taxas próximas a 20 mortes por grupo de 100 mil habitantes. A maior proporção ocorre entre os usuários de motos e ciclomotores. Não são apenas as mortes que preocupam. Para cada pessoa que morre no trânsito, 20 ficam feridas. Entre os feridos, um ficará permanentemente incapacitado.

O relatório foi adotado para monitorar os acidentes e suas consequências na Década de Ação pela Segurança no Trânsito, instituída pelas Nações Unidas de 2011 a 2020. Os cinco principais fatores de risco são excesso de velocidade, dirigir após ingestão de álcool, falta de capacete, de cinto de segurança e mecanismos de retenção para crianças.

Os dados assustam e são apresentados para alertar as autoridades e a sociedade em geral sobre a necessidade de ações para reduzir o número de acidentes e, consequentemente, de vítimas.

O trânsito tem sido causa de tragédias pessoais e coletivas diárias e figura entre os principais causadores de estresse, em razão do aumento da frota e da falta de respeito às leis e sinalizações. As autoridades são acusadas de omissão e incompetência, por falta de atuações efetivas e embasadas.

Fonte: Folha da Região

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