Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

26 de julho de 2024

Após período de estabilidade, preço da gasolina pode subir 7%


Por Talita Inaba Publicado 15/01/2013 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h52
Ouvir: 00:00

O preço dos combustíveis irá aumentar após longo período de preços praticamente estagnados, mas a situação irá se alterar em breve. Segundo informações do portal do jornal Estado de São Paulo, o Governo Federal irá reajustar em 7% o valor cobrado pela gasolina e entre 4% e 5% o do óleo diesel. A tendência é de que o anuncio desta mudança seja feita na próxima semana, mas o a equipe econômica do Governo trabalha em medidas para evitar que o impacto seja muito grande e eleve os índices da inflação.

Ainda de acordo com o site, uma das alternativas seria aumentar a mistura de álcool anidro (etanol) na gasolina. O teto da mistura pode subir de 20% para 25%, mas isso só deve ocorrer quando o colheita da cana-de-açucar estiver no auge, o que deve ocorrer no final do primeiro semestre. Essa atitude diminuiria a necessidade da importação de gasolina, além de atender uma antiga demanda dos usineiros. O aumento no preço da gasolina é um desejo da Petrobrás que informou no ano passado que o preço do combustível está com defasagem de 15%. Parte deste índice foi recomposta em 2012, com ajuste de 7,8% dado às refinarias, mas o consumidor não sentiu no bolso esta alteração. O governo zerou o principal tributo do setor a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide).

Outra decisão que o Ministério da Fazenda deve tomar para amenizar o aumento nos preços dos combustíveis, seria novamente em relação às alíquotas dos tributos que incidem sobre a cadeia produtiva. Desta vez o imposto alterado seria o PIS/Cofins que seria recolhido pelas distribuidoras, de cerca de R$ 0,07 por litro de um total de R$ 0,12. Essa alternativa não é unanimadade entre os economistas. A previsão de arrecadação do Governo para o ano já não é otimista e a diminuição de tributos colaboraria ainda mais para isso. Outro temor é a possibilidade de que esse incentivo se torne nulo ao consumidor, não refletindo em um preço mais acessível à quem abastece seu veículo.

Fonte: Diário de Canoas

Receba as mais lidas da semana por e-mail

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *