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Apresentações no trânsito para conscientizar motoristas


Por Mariana Czerwonka Publicado 26/04/2011 às 03h00 Atualizado 10/11/2022 às 18h52
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Vestidos com roupas que representam faixas de trânsito e utilizando bonecas, garrafas de cerveja e volantes nas mãos, um dentista e um promotor de São Paulo resolveram fazer, de graça, esquetes nas ruas da cidade para conscientizar os motoristas. Escolhendo um cruzamento movimentado por vez, eles tentam mostrar a importância de manter as crianças nas cadeirinhas, não beber antes de dirigir e guiar com prudência – tarefas consideradas mais que “batidas”, mas muitas vezes esquecidas. Uma das apresentações feitas nesta semana foi na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, na Zona Sul da cidade, na quarta-feira (20). Eles encenaram situações em que motoristas alcoolizados e apressados acabando gerando acidentes. De maneira rápida, eles mostraram pedestres sendo atingidos por motoristas bêbados, crianças sendo atropeladas na faixa e motoristas apressados quase causando tragédias. “Nós fazemos as apresentações sempre no farol vermelho, para não atrapalhar o trânsito”, diz Leandro Camargo, dentista e idealizador do projeto. Os motoristas que andam “costurando” o trânsito e os que guiam grudados no carro da frente também são lembrados, assim como a briga entre pedestres, motoristas e ciclistas. O trabalho, de acordo com Camargo, é “voluntário e cidadão”. Ele diz que não recebe nada por isso e que nenhuma instituição o apoia financeiramente. “Eu sou promotor e tenho disponibilidade de horário. Dedico duas horas por dia para fazer as apresentações”, diz o amigo Edgar Aguilar. Na quinta-feira (21), a dupla decidiu fazer uma esquete em parceria com a Fundação Pró-Sangue na Rua Teodoro Sampaio para lembrar da importância da doação. “A ideia surgiu há uns dois anos, mas em dezembro começamos a ir para os faróis”, diz Camargo. “Surpreendentemente o resultado do nosso trabalho tem sido positivo. As pessoas nos procuram, nós estamos aqui nesta esquina porque nos disseram que esta era uma área de muitos problemas, com atropelamentos”, afirma. Ao projeto foi dado o nome de Trapa (Trânsito Pacífico). “Nós notamos que realmente existe a necessidade de melhoria das ruas, das estradas, mas também percebemos que outros problemas influenciam no trânsito da cidade”, diz Camargo. Fonte: G1

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