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Aumento na venda do etanol reduz importação da gasolina


Por Talita Inaba Publicado 21/07/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h34
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Desde que o preço do etanol começou a cair nas bombas dos postos, de maio para cá, as vendas do combustível derivado da cana-de-açúcar chegaram a aumentar até 20% em Belo Horizonte. A alta na demanda foi verificada pelo Sindicato Nacional dos Distribuidores de Combustíveis (Sindicom), que representam empresas que respondem por cerca de 60% do mercado. O incremento, na média nacional, foi de 24% em junho frente igual mês de 2012, sinalizando uma mudança nos hábitos dos motoristas que irá ajudar a diminuir o excedente de açúcar no mercado global e reduzir a dependência do país por gasolina importada. Na capital mineira, o Posto Wap, na Vila Futuro, na região Noroeste, foi um dos estabelecimentos que verificou a expansão nas vendas, segundo o gerente Eduardo Rocha. “Com o preço mais atrativo, a demanda cresceu bastante, a partir de junho, por volta de 20%”, conta. Para ele, o consumo só não é maior pelo fato de que muitos consumidores têm o hábito de colocar apenas gasolina. Outro posto que verificou alta na comercialização do combustível foi o Posto Miramar, no Barreiro, conforme o gerente Luis Carlos dos Reis. “O crescimento na comercialização, que está na casa dos 15%, aconteceu desde junho, quando o valor cobrado pelo litro caiu”, diz. Apesar do aumento na procura, o gerente ressalta que a gasolina ainda é a campeã de vendas entre os combustíveis. “A preferência de muitos consumidores ainda é pela gasolina”, observa. No Posto Sapucahy, na Floresta, região Centro-Sul de Belo Horizonte, a demanda pelo etanol também aumentou, porém o percentual não foi elevado, de acordo com a gerente Rita Franco. “O incremento deve ter ficado entre 2% e 3%”, disse. Para ela, apesar do preço mais atrativo, o etanol ainda é encarado com desconfiança por muitos consumidores. “Conheço gente que tem carro flex, mas nunca abasteceu com etanol”. Na mesma região, mas no bairro Luxemburgo, o posto que leva o nome do bairro registrou elevação na procura pelo combustível, segundo o gerente Sebastião Soares de Oliveira. “Não tenho percentuais, mas é fato que a demanda pelo etanol aumentou desde junho com a queda no preço”, ressalta. Ontem, o motorista Adriano José Nunes abasteceu o carro da empresa com etanol. “Escolho esse tipo de combustível toda vez que está mais barato”, diz. Para ele, é importante o consumidor ficar atento aos preços e fazer as contas. “Em muitos postos, tenho visto o álcool mais barato”, disse. Fonte: O tempo

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