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Cidades se esforçam para fazer do ciclismo um meio seguro


Por Talita Inaba Publicado 07/07/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h35
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ciclismo cidadesNova York, EUA. Demorou pouco tempo até que notícias do primeiro acidente envolvendo o novo programa de compartilhamento de bicicletas de Nova York começassem a circular. Porém, especialistas e experiências oriundas de programas de compartilhamento de bicicletas em outras cidades deixam claro que o ciclismo pode ser um meio de transporte seguro e que esses programas são uma bênção para todos os ciclistas do local. “Diversos estudos observaram o aumento do uso da bicicleta como meio de transporte e demonstraram que quanto maior o número de ciclistas, menor é a chance de colisões com motoristas”, afirmou David Vlahov, reitor de enfermagem na Universidade da Califórnia, em San Francisco. “Isso provavelmente ocorre por meio da conscientização dos motoristas”. Ainda assim, cerca de 800 mortes e meio milhão de visitas à emergência hospitalar ocorrem nos EUA todos os anos em função de acidentes de bicicleta. Ferimentos na cabeça são responsáveis por dois terços das internações e três quartos das mortes, afirmou o médico Frederick P. Rivara, professor de pediatria da Universidade de Washington, que realizou algumas das pesquisas mais importantes sobre o uso de capacetes nos anos 80. Os capacetes preveniriam cerca de 85% desses ferimentos, ele destaca. Alerta. Conhecer os perigos mais comuns, evitar distrações, manter velocidades seguras e obedecer aos sinais de trânsito também podem ajudar a evitar ferimentos. Brendan Kevenides, advogado de ferimentos pessoais de Chicago, afirma que a maioria dos casos envolve choques com portas, nos quais um motorista estacionado abre a porta, criando um obstáculo repentino para o ciclista. Incidentes como esses, juntamente com a incapacidade dos motoristas de dar passagem a ciclistas, são responsáveis por praticamente metade dos acidentes entre bicicletas e automóveis. Na Holanda, onde o ciclismo faz parte há muito tempo do tecido urbano, motoristas são ensinados a abrirem a porta com a mão direita, o que os força a olhar para o retrovisor. “É importante pensar que pode haver ciclistas em todo canto – e eles, de fato, estão em toda a parte”, diz Otto van Boggelen, gestor do programa do Fietsberaad, um centro holandês de especialidade em políticas de ciclismo. Iniciativas para evitar acidentes com ciclistas são cada vez mais comuns em lugares como Chicago. Neste mês, a prefeitura da cidade aprovou uma portaria que dobra as multas para pessoas que abrem as portas de seus carros sobre ciclovias, chegando a US$ 300 (R$ 675) para quem interfere no caminho de uma bicicleta sem causar acidente e US$ 1.000 (R$ 2.250) em caso de colisão. Mas os ciclistas são aconselhados a se afastarem da “área das portas”, mantendo-se a 1,2 m de carros parados. Fonte: O Tempo.com.br

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