Dia das mães: veja como proteger seu filho no trânsito
Neste domingo (09) é comemorado o Dia das Mães. Para marcar a data, o Portal decidiu falar sobre o bem mais precioso das homenageadas.
Transportar passageiros é uma responsabilidade muito grande e quando se envolve crianças, o cuidado deve ser redobrado. A mamãe deve estar sempre atenta à segurança dos pequenos, com a utilização dos equipamentos de segurança previstos na legislação de trânsito.
A nova lei de trânsito, que entrou em vigor em abril, introduz no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) a obrigatoriedade do uso dos equipamentos de retenção por crianças. Além disso, estabelece que os dispositivos sejam obrigatórios para crianças de até 10 anos de idade ou que atinjam 1, 45 m de altura. Além disso, alterou a idade mínima para o transporte de crianças em motos.
Carros
No carro, use o sistema de retenção de acordo com a idade, peso e altura da criança. De acordo com a legislação brasileira, crianças menores de 10 anos que não tenham atingido 1,45m devem ocupar o banco traseiro e utilizar equipamento de retenção adequado.
Bebê-conforto
Segundo o Contran, o bebê- conforto é o dispositivo indicado para transportar crianças de até um ano de idade e até 13 kg.
Cadeirinha
Crianças de um a quatro anos de idade, que tenham entre 9 e 18 kg, devem usar a cadeirinha.
Assento de elevação
O Contran definiu que o assento de elevação está indicado para crianças de quatro a sete anos e meio de idade que não tenham atingido 1,45 m de altura. Além disso, o peso deve estar entre 15 e 36 kg.
Motos
Pilotar carregando um passageiro exige muito mais responsabilidade, habilidade e experiência. Sobretudo, transportar crianças requer cuidados em dobro.
Além disso, transportar crianças menores de dez anos em motos agora é proibido por lei.
Crianças abaixo desta idade não têm os reflexos e a habilidade necessária para se proteger numa eventualidade.
Segundo estatísticas do Ministério da Saúde, no Brasil morrem por dia seis crianças de até 14 anos em acidentes de trânsito. Nesse sentido, por ainda estar em fase de desenvolvimento, um menor sofre um acidente com mais severidade do que um adulto porque a sua estrutura óssea e órgãos internos ainda não estão totalmente desenvolvidos.