Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

12 de dezembro de 2024

Maio Amarelo: a importância da segurança no trânsito


Por Mariana Czerwonka Publicado 14/05/2014 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h12
Ouvir: 00:00

Maio Amarelo no trânsito

O trânsito está entre as primeiras causas de morte no Brasil. Só em 2013, 43 mil pessoas perderam a vida nas nossas ruas e estradas. Somos o quarto país no mundo com mais mortes no trânsito. Para alertar para esses dados, a ONG Observatório Nacional de Segurança Viário, criou o movimento Maio Amarelo. A proposta, que visa promover uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil, tem como função alertar sobre os altos índices de mortes, feridos e sequelados permanentes no trânsito do país e do mundo.

Seguindo o sucesso de outros movimentos, como o “Outubro Rosa” e “Novembro Azul”, que trataram dos temas câncer de mama e próstata, o Maio Amarelo estimula a sociedade a promover atividades voltadas a conscientização, ao amplo debate das responsabilidades e avaliação de riscos sobre o comportamento de cada cidadão inserido no trânsito das nossas cidades. Vários monumentos ficarão sob os holofotes amarelos durante o mês, como o prédio da FIESP, em São Paulo, e o Jardim Botânico de Curitiba, no Paraná.

Tida como uma vilã do trânsito, as motocicletas muitas vezes são apontadas como as principais causadoras de acidentes, mortes e mutilações. Mas, será que o motociclista é realmente o causador de todo esse mal? O diretor executivo da ASSOHONDA – Associação Brasileira de Distribuidores Honda, Fernando Medeiros, afirma que o motociclista, assim como o pedestre, são as peças mais vulneráveis nesse quebra-cabeça que se tornou o caótico trânsito brasileiro. “Temos um trânsito extremamente violento. Em geral, somos agressivos e não estamos muito preocupados com o interesse coletivo. Cada um olha para si e busca chegar mais rápido ao seu destino, muitas vezes desrespeitando as leis que deveriam garantir a nossa segurança”, afirma.

É evidente que neste cenário não temos mocinhos e nem bandidos. Cada um, seja pedestre, motorista ou motociclista, tem seus direitos e deveres. As coisas só não funcionam quando entra em cena o famoso “jeitinho brasileiro”, aquele que pensa que tudo pode, que tudo será impune.

“A motocicleta está cada dia mais indispensável tanto nas grandes cidades quanto no campo. Não podemos mais imaginar a nossa realidade sem ela. Entretanto, precisamos garantir um trânsito mais seguro para que todos saiam ganhando”.

Segundo Medeiros, o motociclista tem vários inimigos. Talvez o maior deles seja a auto confiança, que acaba resultando no abuso. Outro fator que vem contribuindo para o elevado índice de acidentes é a distração com músicas ou celular. Isso sem falar nos que pilotam sob o efeito de drogas ou álcool. Também não podemos ignorar a importância da manutenção da motos. Às vezes, um simples lubrificante pode evitar um acidente grave. “Não podemos deixar de apontar ainda a falta de visão do Poder Público, que muitas vezes não possui fiscalização necessária para inibir a pilotagem sem habilitação, negligencia a formação e capacitação do motociclista e não fiscaliza o uso adequado dos equipamentos de segurança. Toda essa combinação é letal para o trânsito”.

Apesar de preocupante, nem tudo está perdido. Iniciativas como a da ONG Observatório Nacional de Segurança Viário com a criação do Maio Amarelo mostra que temos um longo e duro trabalho de conscientização pela frente. Mas, cada um fazendo o seu papel, é possível construir um trânsito mais seguro para todos. A ASSOHONDA certamente apoia essa ideia.

Fonte: Portal Nacional de Seguros

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *