Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

26 de julho de 2024

De restos de pneus a fraldas usadas, sobra de tudo nas estradas


Por Mariana Czerwonka Publicado 25/03/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h44
Ouvir: 00:00

Concessionárias de rodovias que cortam a Capital recolhem o lixo deixado e pedem mais zelo aos motoristas

Entre as atividades das concessionárias de estradas de rodagem das rodovias que cortam o Paraná está a limpeza das vias e acostamentos. E a ação é trabalhosa. Anualmente são centenas de toneladas de dejetos que sobram nas rodovias, muitas vezes deixados pelos motoristas que trafegam por elas. E dá de tudo, de restos de pneus a fraldas usadas. As concessionárias pedem aos usuários das rodovias que atentem para este problema, que pode causar acidentes além de poluir o meio ambiente.

A Autopista Litoral Sul, responsável por trechos das BRs 116, 376 e 101 (SC) entre o Paraná e Santa Catarina, tem na borracha de pneu, gerada por veículos comerciais, o resíduo encontrado em maior quantidade nas rodovias sob sua concessão. Em 2012, foram recolhidas cerca de 90 toneladas de recapes de pneus. Mas tem também lâmpadas, pilhas e baterias. Tudo vai para descartes devidamente licenciados. Anualmente a Ecovia, que cuida do trecho da BR-277 entre Curitiba e o Litoral, recolhe cerca de 290 toneladas de lixo não reciclável, 43 toneladas de lixo reciclável e 12,5 toneladas de pneus na sua concessão. Os resíduos mais excêntricos encontrados na rodovia são fraldas descartáveis e garrafa pet contendo urina.

A Autopista Planalto Sul, que administra o trecho da BR-116 de Curitiba até a divisa com Santa Catarina, recolheu no ano passado 880 toneladas de detritos. Segundo a concessionária, o lixo reciclável corresponde a 89% do material recolhido, que conta com garrafas PET, sacos plásticos, papelão, latas de alumínio, pneus, entre outros.

Na BR-116, apenas na extensão entre o Paraná e São Paulo — concessão da Autopista Régis Bittencourt —, são recolhidas 70 toneladas de lixo por mês. Nos 567 quilômetros entre Curitiba e Apucarana e entre Ponta Grossa e Jaguariaíva, o material reciclável corresponde a quase 35% das 413 toneladas de lixo recolhido pela CCR RodoNorte em 2012.

Alerta 

Não jogar lixo nas rodovias evita acidentes e colabora para que os resíduos sejam coletados e tratados de forma certa”, diz Daniela Bussmann, analista de Meio Ambiente da Planalto Sul, chamando a atenção do motorista. As concessionárias mantêm pontos de coleta de lixo, por isso pedem que não atire o lixo na autoestrada. O artigo 172 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), diz que “atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou substâncias” caracteriza uma infração média, e o motorista responsável leva multa e quatro pontos na carteira.

Fonte: Bem Paraná

Receba as mais lidas da semana por e-mail

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *