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10 de dezembro de 2024

Mulheres são mais prudentes no trânsito, aponta relatório


Por Mariana Czerwonka Publicado 23/03/2015 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h54
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Mulheres no trânsitoCIPTran registrou 1.155 acidentes com vítimas, onde 886 envolviam homens e 326 envolviam mulheres

As estatísticas comprovam que as mulheres são mais prudentes do que os homens no trânsito. Em Teresina, 30,50% dos motoristas são do sexo feminino. E elas aparecem em menor número também no total de acidentes com morte. Em 2014, a Companhia Independente de Trânsito (CIPTran) registrou 1.155 acidentes com vítimas, onde 886 envolviam homens e 326 envolviam mulheres. Desse total, 49 homens e nove mulheres chegaram a falecer.

A diretora da Escola Piauiense de Trânsito, Jeovanna Moura, explica que os homens têm no carro uma ideia de poder, status e auto-afirmação e por isso acabam abusando da velocidade e também do uso de bebidas alcoólicas antes de pegar o volante, que são as principais causas dos acidentes. “A mulher é mais atenciosa, por exemplo, ao ler as placas de trânsito. Além disso, são mais respeitosas com o limite de velocidade. Detalhes que vêm fazendo que elas ganhem espaço em profissões que antes eram só deles, como motoristas instrutora de auto-escolar”, comenta a diretora.

Nos dois primeiros meses de 2015 a companhia registrou 35 acidentes envolvendo mulheres, nenhum com vítima fatal. O número é menor em relação ao mesmo período de 2014, que teve 48 registros, também sem registro de vítima fatal. Para o coordenador das Operações de Fiscalização da CIPTran, tenente Lucenildo Oliveira, algumas posturas são importantes para prevenir ocorrências de novos acidentes, tais como a utilização dos itens de segurança, como capacete para os motociclistas e cinto de segurança para os passageiros de carros, tanto os que ficam na parte da frente, quanto atrás.

“Homens e mulheres precisam respeitar as regras do trânsito. Obedecer à velocidade da via, não usar telefone celular ao conduzir o veículo e respeitar todos no trânsito, porque este é um espaço de convivência, onde há pedestres, ciclistas, motociclistas, transporte de carga, coletivo, ou seja, todos nós, independente de estarmos ou não guiando veículos, temos diretos e deveres a cumprir”, pontua o tenente.

O tipo de acidente mais freqüente neste ano foi a colisão com 150 ocorrências nos acidentes com vítimas e 169 nos acidentes sem vítimas. O tipo de veículo com maior incidência nos acidentes com vítimas e sem vítimas é o automóvel com 130 e 287 registros respectivamente. Durante os dois primeiros meses foram registradas 175 vítimas feridas, destas 20% eram do sexo feminino.

Com informações da Assessoria de Imprensa do Detran

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