Fraudes podem elevar em até 30% despesas com veículos de empresas
A economia nunca andou tanto sobre quatro rodas. Seja por meio de representantes comerciais, entregadores, equipes de manutenção e pós-venda ou, mais recentemente, os food-trucks, é cada vez mais frequente que uma empresa acabe sendo responsável também pela gestão de uma pequena frota de veículos. Mas sem controles adequados, as frotas podem ter um sobrecusto de até 30%, segundo dados da AGEV (Associação de Gestão de Despesas de Veículos). Motivo: a falta de controle no abastecimento e manutenção.
Segundo Luciano Engel, superintendente Comercial e Produtos da Nutricash, empresa associada à AGEV, o que começa como controle de notas fiscais de posto de gasolina muitas vezes acaba em prejuízo. “Há casos em que o desvio de dinheiro proporcionado pelo pouco controle de abastecimento e manutenção chega a 30%”, destaca. Engel dá três indicativos de como uma empresa pode estar perdendo dinheiro com sua frota de veículos:
1. Abastecimentos realizados fora do horário de expediente ou em fins de semana;
2. Volume de abastecimentos muito superior à capacidade do tanque dos veículos ou recorrência de abastecimento;
3. Consumo médio por veículo muito elevado.
“Ou seja, com a implementação de um sistema de gestão de combustível, uma empresa, de qualquer porte, pode economizar 30%, com um baixo custo para sua operação”, explica Engel.
Outra grande vantagem na utilização de uma empresa especializada na gestão de frotas é seu poder na negociação direta com os postos de combustível em função do volume gerado por seu portfólio de clientes. “Quanto maior o volume, maior o desconto”, reforça Maximiliano Fernandes, Diretor de Marketing e Produto da Ticket Car.
Mas a gestão integrada e, por conseqüência, a efetiva redução dos custos operacionais, que muitas vezes são invisíveis, só é possível quando levamos em conta o comportamento do condutor. É por esse motivo que empresas de gestão de despesas de frotas oferecem soluções em telemetria, que permitem não apenas monitorar o posicionamento do veículo, garantir a rota mais eficiente do ponto A ao ponto B, como também identificar o mau comportamento dos condutores, como rotações do motor acima do normal, acelerações e frenagem bruscas. Essas práticas não só aumentam o consumo de combustível e o desgaste dos veículos, como podem causar acidentes, gerando prejuízos mensuráveis como os danos materiais, e intangíveis, quando a marca da empresa acaba, por exemplo, associada a um acidente fatal
As empresas associadas da AGEV fazem gestão de todo tipo de frota – carro, moto, caminhão e veículos especiais, como ambulâncias, por exemplo, e até embarcações náuticas. A AGEV estima que apenas 25% das empresas no Brasil usem serviços profissionais de gestão de despesas com seus veículos. “O potencial de economia é enorme e é estratégico neste momento de crise, pois o dinheiro que deixa de ser gasto com combustível pode reforçar o capital de giro da empresa”, lembra Ricardo Albregard, presidente da Associação.
Sobre a AGEV
Fundada em 2010, a AGEV reúne empresas que, juntas, respondem por 95% do atual mercado de gestão de frotas. Através das soluções oferecidas, os clientes podem gerir suas despesas veiculares, inclusive controlando o tipo de combustível consumido e o desempenho de cada veículo. Tais práticas formam ciclos virtuosos na economia, contribuindo para reduzir a emissão gases efeito estufa, poluentes atmosféricos e acidentes de trânsito, proporcionando maior controle governamental. Mais informações: www.agev.org.br