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26 de julho de 2024

Grávida ao volante na cidade


Por Mariana Czerwonka Publicado 17/08/2014 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h07
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Grávida ao volanteMesmo que a direção seja atividade rotineira, o excesso provocado pelo intenso tráfego da  cidade não é bom para a gestante. Optar por carro com câmbio automático, saber posicionar bem o cinto de segurança e o volante, são alternativas que aumentam a comodidade e a sua segurança no veículo. Não há um limite estabelecido pelo Código Brasileiro de Trânsito sobre até que momento as futuras mães podem dirigir. Apesar disso, algumas recomendações ajudam no trânsito do dia a dia e evitam pequenos acidentes.

Veja abaixo dicas de como a gestante pode garantir uma direção segura e confortável.

Inicialmente, a gestante deve avaliar a correta posição do assento. O ideal é que entre o tórax da motorista e o volante haja no mínimo 25 cms, mantendo as costas apoiadas no encosto do banco.

Existe uma posição correta para o cinto de segurança. A faixa deve ficar sobre o ombro, passar por entre as mamas e finalizar abaixo do ventre. Nunca deixe a faixa em cima da barriga pois, em uma colisão, pode ocorrer graves ferimentos na gestante e no bebê.

Caso a gestante viaje no banco traseiro, não deve utilizar o cinto do tipo abdominal, encontrado no assento central na maioria dos automóveis e sim pelo assento com cinto de 3 pontos, semelhante ao do motorista.

Atenção aos pedais. Ao afastar o banco como medida de precaução, a motorista deve garantir o acesso fácil e confortável aos pedais.

O cuidado com os fatores externos deve ser redobrado, mantendo velocidade reduzida, distância para o veículo da frente e atenção máxima ao trajeto e demais motoristas.

Alguns automóveis possuem regulagem do volante. Procure ajustá-lo para uma posição mais confortável possível, tanto na altura quanto na profundidade, caso seja possível. A regulagem de profundidade do volante pode ajudar a aumentar a distância entre a motorista e volante.

Estudos internacionais também apontam a importância do airbag. Simulações revelam que o impacto entre dois carros, por mais leve que seja, movimenta o bebê dentro da barriga e pressiona os órgãos internos da gestante, podendo resultar em hemorragias.

Ao sentir qualquer sinal de enjoo, tontura, câimbra ou dores, pare o veículo em local seguro (posto de gasolina, unidades policiais, acostamentos etc.). O Grupo BB e Mapfre, por exemplo, oferece o atendimento emergencial às gestantes (acionamento de táxis que levam até hospitais ou local indicado e guincho para fazer a remoção do carro). Por isso, tenha sempre em mãos os contatos da sua seguradora e de serviços emergenciais.

Fonte: Tribuna do Norte

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