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Infraestrutura rodoviária tem relação com a segurança no trânsito


Por Agência de Notícias Publicado 05/06/2021 às 16h30 Atualizado 08/11/2022 às 21h28
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CNT desenvolve estudos técnicos que servem como base para políticas públicas de melhorias da infraestrutura rodoviária.

Infraestrutura rodoviáriaFoto: Agência CNT Transporte Atual

Segundo o mais recente relatório da Organização Mundial da Saúde sobre a situação da segurança viária no mundo, o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking do número de mortes no trânsito, em todo o mundo, posicionando-se atrás apenas da China, Índia e Nigéria.

De acordo com o Painel de Acidentes Rodoviários, elaborado pela CNT (Confederação Nacional do Transporte), que utiliza dados da PRF (Polícia Rodoviária Federal), entre 2010 e 2020, mais de 1,4 milhão de acidentes ocorreram nas rodovias federais no país. Diversos são os fatores que causam esse tipo de ocorrência. Por exemplo, falhas humanas, problemas veiculares e deficiências viárias.

Análises técnicas da CNT mostram que a infraestrutura das vias pode influenciar o comportamento dos condutores, assim como as medidas de educação e fiscalização. Nesse sentido, é fundamental desenvolver ações e políticas públicas para garantir rodovias que permitam uma direção segura e contribuam para a redução de acidentes e mortes no trânsito.

Veja alguns dados do estudo Acidentes e a Infraestrutura rodoviária:

– Em trechos com sinalização considerada péssima, são 13,0 mortes a cada cem acidentes(+52,9%). Entretanto, onde a sinalização é ótima, o número cai para 8,5.

– 47,7% dos acidentes e das mortes ocorrem em trechos com problemas de pintura da faixa central (desgastada ou inexistente). Onde há problemas na pintura lateral, há uma concentração de 49,5% dos acidentes com vítimas e de 53,5% das mortes.

– A ausência de placa de limite de velocidade dobra o risco de morte. Onde as placas são ausentes, o índice de mortes por 10 km de extensão é de 19,9. Agora, onde elas são presentes, o número cai para 10,2.

– Rodovias com traçado ruim matam mais. Nos trechos em que a geometria da via é considerada ótima (33,5 acidentes por 10 km de extensão), há mais acidentes do que os locais onde é péssima (7,3 acidentes por 10 km de extensão). Entretanto, o índice de mortes é bem maior onde o traçado é péssimo.

– Controladores de velocidade – O índice de gravidade foi superior nos trechos sem controladores, com 12,5 mortes a cada cem acidentes, enquanto que naqueles onde há presença de controladores, o índice foi de 8,5 (-32,0%).

Rodovias que perdoam

Diante desse cenário, aborda-se um novo conceito de rodovias. Nesse sentido, as chamadas rodovias que perdoam são aquelas construídas ou adequadas para evitar a ocorrência de acidentes e tornar menos graves as suas consequências. Essas rodovias abrangem a implantação de diversos elementos de segurança viária, também conhecidos como equipamentos de segurança passiva, como, por exemplo, zonas livres, dispositivos de contenção, atenuadores de impacto, sonorizadores e acostamentos.

Saiba mais sobre o tema aqui.

Acesse aqui os estudos da CNT.

As informações são da Agência CNT Transporte Atual

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