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10 de dezembro de 2024

Mandar SMS dirigindo aumenta em 23 vezes o risco de acidentes


Por Mariana Czerwonka Publicado 22/07/2014 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h08
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Mensagem pelo celularPesquisa da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego mostra que olhar ou mandar mensagem enquanto dirigimos aumenta risco de acidentes

O Bom Dia Brasil fala de um hábito perigoso de muitos motoristas: mandar mensagem ou olhar o celular, enquanto dirige. Nossa equipe foi até uma pista de testes, para mostrar os riscos desse comportamento.

Celular e direção não deveriam, mas têm andando cada vez mais juntos.

“Dou aquela espiada, para ver se não tem nenhuma chamada, nenhuma mensagem”, revela um homem.

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego mostrou que olhar ou mandar mensagens enquanto dirigimos aumenta em 23 vezes o risco de acidentes. Para mostrar o que este perigo significa na prática, o Bom Dia Brasil percorreu um trecho e simulou várias situações. A equipe foi a uma pista de testes, para comprovar porque unir celular e direção é tão arriscado.

Ao lado dos voluntários, um instrutor de trânsito fica bem atento a todas as possíveis barbeiragens desta turma.

“Gente é muito difícil, digitar, dirigir, trocar de marca e não atropelar ninguém”, diz uma voluntária.

O desafio é simular situações de perigo para quem está distraído com o celular. Um zigue-zague, uma freada brusca. Logo as primeiras falhas começam a aparecer.

“O certo é dirigir sempre com as duas mãos. Então, no momento em que ele tira uma mão do volante, ele já perde o controle do veículo”, afirma o instrutor Adnilson Francisco de Oliveira.

Mais à frente, novas dificuldades. E a avaliação sobre o percurso.

“É muito difícil manter a concentração da conversa e do volante”, revela um voluntário.

Gabriel adora um celular e tem pouca experiência no trânsito. De cara já dá para ver que ele deu mais atenção à mensagem do que ao percurso. Derrubou um, dois, três cones.

Bom Dia Brasil: Em uma situação de risco, você não estaria preparado?
Gabriel Mazzi, estudante: Não com certeza não, era acidente na certa. Não tem como conciliar os dois não.

Fonte: Globo.com

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