Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

26 de julho de 2024

A revolução da mobilidade através de conectividade e tecnologia IoT

A conectividade e tecnologia IoT vêm, de fato, não apenas agilizando setores e atividades, mas, sobretudo, transformando a maneira como interagimos com o mundo.


Por Pauline Machado Publicado 22/01/2024 às 15h00
Ouvir: 00:00
conectividade
As startups dedicadas à mobilidade urbana têm oferecido soluções inovadoras a partir do uso da conectividade. Foto: pranodhm para Depositphotos

Com o potencial de causar o fim dos modelos mais tradicionais de indústria e impulsionada pela conectividade e tecnologia IoT- Internet das Coisas (da sigla em inglês Internet of Things), a revolução da tecnologia móvel – vem, de fato, não apenas agilizando setores e atividades, mas, sobretudo, transformando a maneira como interagimos com o mundo. Neste cenário, as startups dedicadas à mobilidade urbana têm oferecido soluções inovadoras a partir do uso dessas ferramentas, destaca Carlos Campos, diretor-geral da Emnify no Brasil, provedora de conectividade celular IoT no mundo e referência global em tecnologia e inovação para telecomunicações.

De acordo com ele, um estudo da Liga Ventures, em parceria com o Sem Parar, identificou que atualmente existem 157 startups neste segmento no Brasil, divididas em 10 categorias, tais como: mobilidade elétrica (24,84%); inteligência de dados (12,74%); serviços de apoio (10,83%); coletivos (9,55%); e-sharing (8,92%); mobilidade corporativa (8,28%); e-hailing (7,01%); parking (7,01%); transportes alternativos (5,73%) e acessibilidade (5,10%).

Inovações e conectividade

Campos ressalta que as inovações trazidas pelas startups ajudam, entre outros benefícios, a enfrentar os problemas de deslocamentos nas cidades, permitindo uma interação mais dinâmica entre veículos, infraestrutura urbana e usuários. Segundo ele, com a IoT, veículos conectados, semáforos inteligentes e sensores integrados nas vias coletam dados em tempo real. Eles podem ser acessados por meio de plataformas e aplicativos sobre o tráfego, condições das estradas, rotas alternativas, condições meteorológicas, horários e até mesmo informações sobre a disponibilidade do transporte público. “Essa conectividade possibilita não apenas monitorar padrões de deslocamento, mas também gerenciar congestionamentos. Assim como, coordenar o fluxo de veículos de maneira mais eficiente. Isso resulta em trajetórias mais seguras para os usuários. Além, claro, de viabilizar à população maior controle sobre sua locomoção, permitindo que façam escolhas mais informadas, inteligentes e eficientes”, explica.

Compartilhamento de veículos

Outro ponto importante, segundo o executivo, é que tais ferramentas ajudam as startups de mobilidade a desenvolver soluções voltadas à agenda de sustentabilidade. Ele evidencia que existe uma tendência para os próximos tempos de declínio da propriedade de carros. Isso indica que o futuro envolve o compartilhamento de veículos elétricos, não apenas como uma alternativa que ganha tempo e economiza dinheiro, mas também ajuda a preservar o meio ambiente. “Com menos carros nas ruas e aumento do uso dos elétricos, há diminuição da emissão de gases que poluem o ar. Assim, tornam os ambientes urbanos menos atraentes para a população. Nesse cenário, as aplicações de IoT desempenham um papel fundamental na oferta de soluções de mobilidade mais inteligentes e ecológicas”, considera.

Ele acrescenta que, mesmo com os avanços, crescimento e amadurecimento contínuo desse ecossistema, a mobilidade urbana ainda enfrenta diversos desafios.

“Os principais são relacionados à segurança e privacidade de dados, pois os dispositivos ficam mais vulneráveis a ataques, especialmente quando contêm dados críticos de negócios. Além disso, há obstáculos relativos aos padrões de interoperabilidade entre sistemas e a infraestrutura de conectividade”, orienta.

Segundo Carlos Campos, é preciso resolver esses problemas o quanto antes e o uso de conectividade celular IoT é essencial para impulsionar essa transformação.

“Felizmente, já estão surgindo no mercado empresas que possuem redes celulares de última geração com cobertura redundante . Além disso, oferecem recursos avançados de segurança que as tornam muito mais bem equipadas para atender às novas demandas de IoT.  Por exemplo, enquanto qualquer dispositivo pode aderir a uma rede WiFi, só é possível conectar-se a uma rede celular com um chip compatível, o que a transforma em uma excelente aliada na luta contra os crimes cibernéticos. Portanto, o que podemos esperar de agora em diante é um futuro com deslocamentos mais eficientes, seguros e sustentáveis. A colaboração entre organizações, governos, startups e entidades reguladoras e o uso de conectividade específica para IoT são essenciais para impulsionar essa transformação. Dessa forma, proporcionando soluções mais inteligentes e adaptáveis para as crescentes demandas de mobilidade nas cidades modernas”, finaliza Campos.

Receba as mais lidas da semana por e-mail

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *