22 de maio de 2025

Hipertensão: o perigo silencioso também ao volante

Dirigir com responsabilidade começa muito antes de entrar no carro — começa com o cuidado com a própria saúde.


Por Assessoria de Imprensa Publicado 29/04/2025 às 13h30
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Hipertensão ao volante
A Abramet/RS lembra que a saúde do coração também é essencial para a segurança no trânsito. Foto: tonodiaz para Depositphotos

Você sabia que a hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, se torna ainda mais perigosa quando o indivíduo está ao volante? Sem sintomas aparentes, a doença é uma condição silenciosa que afeta milhões de brasileiros e pode evoluir para quadros graves, como infarto, AVC e perda da consciência — situações que representam riscos sérios no trânsito.

No último dia 26 de abril, foi celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Esta é uma data importante para reforçar a conscientização sobre a doença e seus impactos, inclusive na direção veicular.

Cenário sobre hipertensão ao volante

Estima-se que cerca de 1 em cada 4 brasileiros adultos seja hipertenso. Quando não diagnosticada ou tratada corretamente, essa condição pode comprometer os reflexos, a visão e até causar desmaios. Estes são fatores que colocam em risco a vida do motorista, dos passageiros e de todos que circulam pelas vias.

Por esta razão, a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego do RS (Abramet/RS) faz um alerta importante aos motoristas hipertensos: é essencial redobrar a atenção com a saúde. O especialista em Medicina do Tráfego e presidente da Abramet/RS, Ricardo Hegele, destaca que, além de manter o tratamento em dia, é indispensável verificar regularmente a pressão arterial.

“Não dirija se tiver sintomas como tontura, dor de cabeça intensa ou visão turva. Além disso, procure o seu médico para que ele avalie sua pressão arterial e suas condições físicas. Dirigir veículos com segurança, com a saúde em dia, é fundamental”, orienta Hegele.

A Abramet/RS reforça que cuidar da saúde é também um ato de responsabilidade no trânsito. Pequenas atitudes de prevenção, como seguir o tratamento adequado, fazer consultas médicas periódicas e estar atento aos sinais do corpo, podem salvar vidas.

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