22 de março de 2025

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Radar detecta 39 casos de excesso de ruído por dia em apenas uma avenida de Curitiba


Por Assessoria de Imprensa Publicado 05/11/2022 às 16h30 Atualizado 08/11/2022 às 21h01
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De acordo com dados da Setran, cerca de 90% das ocorrências detectadas pelo aparelho são atribuídas a escapamentos de motocicletas.

Em um mês de instalação, o monitor de ruídos, uma espécie de radar, desenvolvido pela empresa Perkons em parceria com a Superintendência de Trânsito (Setran) já detectou 1.138 ocorrências de excesso de ruídos na Avenida Victor Ferreira do Amaral, no bairro Tarumã. Em média, houve o registro diário de 39 casos de excesso de ruído nos dias de semana e 35 nos fins de semana.

De segunda a sexta, os horários de maior incidência dos casos foram observados no período das 19h30 às 23h e atribuídos principalmente a motocicletas. Já nos fins de semana, a maior parte dos casos ocorreu após as 2h da madrugada, envolvendo carros com som alto.


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O monitor de excesso de ruído

Instalado junto a um equipamento de fiscalização eletrônica que mede a velocidade dos veículos na Victor Ferreira do Amaral, o dispositivo, em fase de testes, tem o propósito principal de flagrar o excesso de ruído gerado nas ruas.

Boa parte dos dados coletados são atribuídos a sistemas de escapamento fora do padrão ou customizados, com 90% pertencendo a motocicletas e os 10% restantes a automóveis e veículos pesados.

Homologação

Apesar de ser uma tecnologia já utilizada em países como a França, o monitor de ruídos ainda é inédito no Brasil. Por esse motivo, não é possível utilizar para autos de infrações. No entanto, como explica a superintendente de Trânsito Rosângela Battistella, estes dados podem ser utilizados para fomentar ações educativas.

“Com base nas informações de perfil comportamental destes motoristas, vamos conseguir identificar o horário de maior incidência e o tipo de veículo para que possamos atuar com blitz educativas e também com a fiscalização”, aponta Battistella.

A superintendente também reforça que não é possível utilizar o equipamento para infrações até que haja aprovação por órgãos de segurança. “A tecnologia ainda necessita de homologação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Além disso, da regulamentação de órgãos como o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)”, descreve ela.

As informações são da Prefeitura de Curitiba

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