Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nossos sites, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao acessar o Portal do Trânsito, você concorda com o uso dessa tecnologia. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.

10 de novembro de 2024

Rondônia registra alto índice de acidentes com motociclistas


Por Mariana Czerwonka Publicado 08/08/2015 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 22h47
Ouvir: 00:00

Acidentes com motociclistasGabriele Ferreira, de 18 anos, é vítima da imprudência no trânsito em Porto Velho, Rondônia. Ela estava grávida de nove meses e perdeu a criança após uma colisão entre a moto que estava e um carro que atravessou a via preferencial.

Os números de acidentes envolvendo motociclistas no estado assustam. De janeiro a julho deste ano foram mais de duas mil ocorrências. Número seis vezes superior ao de colisões envolvendo automóveis no mesmo período.

Apenas no período de 31 de julho até a manhã da última segunda-feira ocorreram 55 acidentes com motos na capital. Ninguém morreu.

São João II, o maior hospital de urgência e emergência do estado, recebe uma média de 300 motociclistas acidentados por mês. De acordo com o diretor adjunto, Carlos Eduardo Araújo, a gravidade dos pacientes varia. “Tem desde o paciente com leves escoriações até algumas fraturas de membros, braços, pernas; até pacientes mais graves com traumatismo craniano, traumatismos abdominais, traumatismo torácico que precisam muitas vezes de exames mais apurados. Como tomografia, ultrassonografia e por vezes de intervenção cirúrgica não só do ortopedista como do cirurgião geral e muitas vezes do neurocirurgião também”, explica.

O alto índice de acidentes com motociclistas levou o governo do estado de Rondônia a lançar a campanha Sobreviventes. O foco são os jovens.

Fotos e vídeos de vítimas de acidentes de trânsito são usadas para alertar sobre o perigo da imprudência na direção. Como explica o superintendente de comunicação do estado, Benedito Domingues. “Ele não tem medo de morrer. Ele tem um veículo que se transforma em uma arma, mas tem medo de ficar mutilado. Ele tem medo do trauma, do machucado. A campanha vem neste sentido. Estamos falando com sobreviventes, familiares dos sobreviventes. Pessoas sem uma perna, sem um braço. Pessoas mutiladas. Porque nós entendemos que o choque desperte a comunidade”.

De acordo com Benedito Domingues, a facilidade de crédito para a compra de veículo em especial as motos, mais baratas, e a imprudência no trânsito são responsáveis pelo elevado número de acidentes.

Com informações da Radioagência Nacional

Receba as mais lidas da semana por e-mail
[mc4wp_form id=32263]

Comentar

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *