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Mortes de crianças no trânsito diminuíram desde a lei da cadeirinha


Por Mariana Czerwonka Publicado 18/10/2012 às 03h00 Atualizado 09/11/2022 às 00h01
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Com o uso das cadeirinhas – obrigatório desde 2010 – o número de mortes de crianças no trânsito apresentou uma queda de mais de 20% no período de um ano

Um estudo divulgado pelo Ministério da Saúde comprova a importância das leis que ajudam a prevenir acidentes. Com o uso das cadeirinhas – obrigatório desde 2010 – o número de mortes de crianças no trânsito apresentou uma queda de mais de 20% no período de um ano.

O uso da cadeirinha é obrigatório desde setembro de 2010, quando o Denatran definiu o modelo adequado para cada idade. As crianças com até um ano tem que ser transportadas no bebê conforto. As que tem entre 1 e 4 anos devem usar um modelo mais ajustado ao banco.

As crianças entre 4 anos e 7 anos e meio devem usar o assento de elevação, com o cinto de segurança. “Não reclama mais não. Pelo contrário. Quando está sem, chama a atenção”, garante a dona de casa Naiara Franco Mendes. Um estudo feito pelo Ministério da Saúde, um ano depois que a lei da cadeirinha entrou em vigor, mostrou uma queda de 23% no número de mortes de crianças de até 10 anos em todo o país.

Foi a primeira vez, depois de seis anos consecutivos, que houve redução nesse tipo de morte. O estudo também revela que as principais vítimas fatais são as crianças de até dois anos: 32% do total. Ao todo, 42,5% dos óbitos acontecem nos fins de semanas e 23,9% nos meses das férias escolares. O perigo também vem com as exceções. Como permitir que a criança fique fora da cadeirinha nos trajetos mais curtos. “A criança fica extremamente vulnerável, ela fica solta como se fosse uma bola. Então, qualquer freada, essa criança é projetada para frente. Ela pode ter lesões de medula, ela pode ter fraturas, ela pode vir a óbito”, aponta Marta Silva, Coordenadora de Prevenção de Violências e Acidentes do Ministério da Saúde.

Transportar crianças soltas no carro, fora da cadeirinha é infração gravíssima. Dá multa e sete pontos na carteira. Mas o que é pior aumenta o risco de morte dos pequenos. Risco que os filhos da advogada Carla Marques não correm. “A cadeirinha nem sai do carro. Nem o bebê conforto. Questão de segurança. Morro de medo. Tanto que os dois já saíram do hospital no bebê conforto”, afirma.

O descumprimento das normas da lei da cadeirinha prevê multa de quase R$ 200, perda de sete pontos na carteira de habilitação e retenção do veículo até que o assento seja colocado.

Fonte: Globo.com

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