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No ano da Copa, Brasil terá 50.241 mortes no trânsito


Por Talita Inaba Publicado 20/12/2012 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h54
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No ano da Copa do Mundo de futebol, em 2014, o Brasil terá 50.241 mortes no trânsito. O dado, divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Avante Brasil, presidido pelo jurista Luiz Flávio Gomes, foi feito com base na taxa média de crescimento de mortes no período de 2001 a 2010, de 4%. De acordo com a pesquisa feita pelo instituto, apoiada em informações do banco de dados do governo, o Datasus, de 1980 a 2010 houve aumento de 115% nas mortes ocorridas no trânsito. Uma projeção feita tomando por base a taxa média anual de mortes mostra que 2012 deve terminar com 46.395 pessoas mortas.

Na terça-feira, o plenário do Senado aprovou a nova Lei Seca, um pouco mais rígida, que deve ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff entre esta sexta e segunda-feira. “Há um levantamento feito junto ao Instituto Médico Legal pela Faculdade de Medicina da USP, há cerca de cinco anos, que constatou: 45% dos mortos em acidente de trânsito tinham vestígios de álcool no organismo”, disse Luiz Flávio Gomes. Segundo o jurista, um estudo estrangeiro também revela que um pedestre corre oito vezes mais risco de morrer em decorrência de atropelamento do que o motorista de um carro. A pesquisa ainda faz um comparativo de mortes no trânsito entre o Brasil e a Europa. Em 1996, o continente europeu registrava 59.409 mortes, contra 36.281 no Brasil. Em 2010, a Europa computou 19.703 casos e o Brasil 63.799. “A Europa investiu em educação, engenharia, em fiscalização, primeiros-socorros e endureceu na punição.” Aqui, só uma lei não vai funcionar. Tem de ter fiscalização forte. A lei seria mais eficaz se houvesse tolerância zero. Bebeu, não pode dirigir”, disse o presidente do instituto.

Fonte: Diário de São Paulo

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