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26 de julho de 2024

Poluição do trânsito eleva risco de hiperatividade infantil


Por Mariana Czerwonka Publicado 21/05/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h39
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Segundo estudo, crianças mais expostas à poluição causada pelo tráfego de veículos são também mais propensas a apresentar risco de hiperatividade

A exposição de crianças muito pequenas à poluição do ar provocada pelo tráfego de veículos pode estar relacionada a um maior risco de elas apresentarem hiperatividade durante a infância. Foi o que concluiu um novo estudo feito na Universidade de Cincinnati, no estado americano de Ohio, e publicado nesta terça-feira no Environmental Health Perspectives, uma publicação do Instituto Nacional de Saúde (NIH, sigla em inglês) dos Estados Unidos. “Até onde sabemos, esse é o maior trabalho sobre exposição precoce à poluição e seus efeitos neurocomportamentais em crianças em idade escolar”, diz Nocholas Newman, que coordenou a pesquisa.

Os pesquisadores utilizaram dados do Estudo de Alergia Infantil e Poluição Atmosférica de Cincinnati, um levantamento epidemiológico que analisou os efeitos da poluição sobre o risco de alergia infantil. Eles acompanharam 576 crianças desde o nascimento até elas completarem sete anos, idade em que passaram por uma avaliação comportamental.

Poluição de risco 

Os resultados mostraram que as crianças expostas a maior quantidade de poluição atmosférica provocada pelo trânsito nos primeiros sete anos de vida foram aquelas que tiveram um maior risco de apresentar uma ‘situação de risco’ para hiperatividade. Ou seja, precisam ser monitoradas com frequência para que não desenvolvam sintomas do transtorno.

“Vários mecanismos biológicos podem explicar essa relação netre doença e poluição, entre eles o estreitamento dos vasos sanguíneos e a toxidade presente no córtex pré-frontal do cérebro (área relacionada ao pensamento, raciocínio e planejamento), problemas provocados por poluentes”, diz Newman. “A poluição pode causar problemas do neurodesenvolvimento, mas é um fator de risco modificável.”

Fonte: Revista Veja

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