Problemas no catalisador podem aumentar consumo de combustível
Peça avaliada na inspeção ambiental veicular, o catalisador tem de estar em perfeitas condições de uso para garantir a redução do nível de poluentes e ruídos. Recomenda-se verificar sua eficiência por meio de análise de gases a partir de 80 mil km.
Obrigatório desde 1992, o catalisador tem a função fundamental no veículo de transformar os gases tóxicos, resultantes da combustão do motor, reduzindo a emissão de poluentes, além de também ajudar a atenuar ruídos. “A peça é essencial para reduzir os níveis de poluentes, sendo item importante a ser checado na avaliação da inspeção ambiental veicular”, afirma Salvador Parisi, consultor da Tuper Escapamentos e Catalisadores, que produz sistema de exaustão, como tubo de motor, flexível, silencioso intermediário e traseiro, catalisador e ponteira. Por isso, Parisi recomenda que o catalisador seja mantido em boas condições de uso para garantir a aprovação no teste de inspeção, além de contribuir com meio ambiente e a saúde da população.
Segundo o especialista, o ideal é verificar a eficiência do catalisador por meio de análise de gases aos 80.000 km ou quando apresentar anomalias. Caso não funcione adequadamente, será preciso substituí-lo. “Em situações que o motor esteja queimando óleo é necessário, primeiramente, providenciar o reparo do motor e, depois, é indicado trocar o componente”, adverte o consultor. Ele explica que quando o motor apresentar problemas em anéis, válvulas, velas, cabos de ignição e motor desregulado o catalisador também deve ser avaliado e, caso seja necessário, substituído após o devido reparo. Caso contrário, além do aumento do consumo de combustível e a perda da potência, o veículo estará poluindo acima do limite permitido.
Quando o catalisador estiver avariado, trincado ou solto internamente devido a batidas, deve ser substituído, imediatamente. O consumidor tem a opção de utilizar o modelo universal ou específico para seu veículo, mas deve considerar as características, como modelo e motorização. O catalisador atende a rigorosos testes de durabilidade, ruído, contrapressão e análise gases e possui exigência do selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), desde 2011, para ser comercializado no País.