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10 de fevereiro de 2025

Projeto de acesso de deficientes auditivos à CNH é premiado


Por Mariana Czerwonka Publicado 22/11/2012 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h57
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Diretora da Eptran, Ana Cristina Regueira, ganha prêmio de Boas Práticas no Serviço Público

Pela primeira vez na história do Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran-Ba), um servidor público ganha o prêmio de Boas Práticas de Trabalho no Serviço Público. Concorrendo com 275 experiências de inovação no ambiente de trabalho e voluntariado, a diretora da Escola Pública de Trânsito (Eptran), Ana Cristina Regueira levou o terceiro lugar da competição, garantindo um prêmio de R$ 5 mil reais, durante solenidade realizada ontem (20.11), na Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM).

Através do projeto pioneiro de inclusão dos deficientes auditivos à 1ª habilitação, que teve início em 2009, Ana Cristina abraçou o desafio de oportunizar estas pessoas, capacitando-as gratuitamente com conhecimentos que as leis de trânsito exigem, colocando a inclusão como um movimento voltado para produzir igualdade para todos independente de suas peculiaridades.

“Estou muito feliz pelo prestígio e aceitação que o meu projeto obteve. Tenho certeza que estou ajudando muitas pessoas que se sentiam excluídas e até mesmo incapazes de dirigir um veículo por conta da ausência de um dos sentidos. Essa comunidade já vinha pleiteando esse direito que nós entendemos legítimo. Através da diretoria geral do órgão, representada por Maurício Botelho, a quem agradeço por todo o apoio, atendemos a reivindicação como uma forma de inclusão”, explica Ana Cristina Regueira, ganhadora do prêmio.

O diretor Maurício Botelho, que acompanhou de perto o desenvolvimento do projeto, ficou bastante satisfeito com o resultado da premiação. “Ficamos em terceiro lugar e concorremos com mais de duzentas belas iniciativas. É uma honra saber que o Detran-Ba está no caminho certo, atendendo a pessoas que nunca imaginavam conduzir veículos e aprender gratuitamente as leis de trânsito. Espero que iniciativas como esta possam ser colocadas em prática por todos os Detran’s do Brasil”, salientou.

Com o projeto, dez pessoas nesta condição já foram habilitadas, graças à parceria com o Centro de Estudos Linguísticos do Surdo. Das 5000 vagas oferecidas por ano pela EPTran, 250 delas, ou 5%, são destinadas a pessoas com surdez.

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