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Recomendações para troca adequada dos discos de freio


Por Talita Inaba Publicado 08/11/2012 às 02h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h59
 Tempo de leitura estimado: 00:00

Fundamental para garantir a segurança dos ocupantes do veículo, o sistema de freios, composto, entre outras peças, por discos, tambor de freio, pastilhas e lonas, necessita de atenção dos mecânicos no momento de realizar a manutenção. “Inicialmente, o reparador deve limpar as faces de contato entre o disco de freio e o cubo da roda, pois o acúmulo de resíduos nesse local pode provocar vibrações ou pulsações no pedal durante a frenagem”, afirma Jair Silva, supervisor de serviços da Nakata. Qualquer sinal de oxidação ou rebarbas pode ser retirado com uma lixa de ferro ou escova de aço. Em seguida, é preciso lavar os discos com desengraxante para retirar a película protetora.

Outra recomendação é não deixar a pinça de freio pendurada pelo flexível. “Prenda-a com um gancho resistente para evitar danos no flexível”, ressalta.

Vazamentos nas pinças, funcionamento dos êmbolos e deslizamento dos pinos-guia também devem ser observados. Caso seja constatada alguma irregularidade, os componentes devem ser substituídos.
O supervisor de serviços da Nakata sugere também trocar os discos sempre que houver a troca das pastilhas. “O mecânico também deve se atentar à limpeza das mãos, pois resíduos podem contaminar as pastilhas”, lembra Silva.

Dicas para não ocorrer vibrações – “O torque excessivo nos parafusos da roda pode provocar empenamento no conjunto cubo/disco/rolamento, resultando em trepidações ou pulsações no pedal durante a frenagem”, diz.
O empeno máximo do conjunto na linha leve não deve ser superior a 0,10 mm. Caso esteja acima dessa medida é preciso remover o disco, colocar a ponta do relógio comparador na borda do cubo, girar o cubo vagarosamente e fazer a leitura. “Se o resultado for maior que 0,04 mm, o cubo pode estar empenado ou os rolamentos com folga excessiva. Assim, o problema precisa ser corrigido”, comenta Silva.

Folgas entre os componentes da direção e suspensão, como os terminais axiais, também ocasionam vibrações ou golpes no volante durante a frenagem, induzindo, às vezes, o reparador a diagnóstico incorreto de disco empenado.

A Nakata recomenda que, após a substituição das pastilhas e discos, evitar freadas bruscas durante os primeiros 300 quilômetros de rodagem. “Essa quilometragem é necessária para permitir o assentamento do material do atrito”, finaliza.

Sobre a Nakata:
A Nakata, fabricante de autopeças para o mercado de reposição automotiva com uma linha completa de componentes para suspensão, transmissão, freios e motor, faz parte da Affinia Automotiva presente no Brasil desde 2004, com quatro unidades de negócios, incluindo fábrica, sede administrativa e dois centros de distribuição. Além da Nakata, a Affinia, que tem operações totalmente voltadas ao mercado da reposição automotiva, com amplo portfólio de produtos, também comercializa as marcas Spicer, Wix e Power Engine.

A empresa dispõe de central de atendimento, catálogos eletrônicos, entre outros serviços. Participa do Programa Carro 100% / Caminhão 100% , iniciativa inédita no País que visa conscientizar o motorista sobre a importância da manutenção preventiva do veículo. Mais informações no site: www.affinia.com.br .

No mundo – A Affinia Automotiva pertence à Affinia Group, multinacional norte-americana líder mundial em fabricação e distribuição de componentes automotivos para o mercado de reposição, conta com 11 mil colaboradores, tem plantas em 11 países e comercializa produtos para mais de 70 países da América do Norte e Sul, Europa e Ásia, com faturamento global da ordem US$ 2 bilhões ao ano (exercício 2010).

Fonte: Verso Comunicação e Assessoria de Imprensa

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