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Tecnologia bicombustível completa dez anos


Por Talita Inaba Publicado 23/03/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h44
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Há dez anos o mercado brasileiro ganhava seu primeiro veículo bicombustível, comumente denominado flex, capaz de rodar com gasolina ou etanol ou a mistura dos dois combustíveis em qualquer proporção. A tecnologia genuinamente brasileira chegou ao mercado em 24 de março de 2003, com o lançamento do Volkswagen Gol Power 1.6 Total Flex. “O desenvolvimento do motor flexível foi uma grande revolução da indústria nos últimos anos, e a Volkswagen se orgulha por mais esse pioneirismo. A empresa foi a primeira fabricante do Brasil a oferecer todos os seus modelos nacionais com motores total flex. As contínuas inovações retratam bem a trajetória de sucesso dos 60 anos da marca no Brasil”, declara o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall. Três anos após chegar ao mercado, a tecnologia flex da VW alcançava a marca dos 500 mil veículos vendidos no Brasil, volume atingido em março de 2006. No ano seguinte, em maio de 2007, a Volkswagen contabilizava o recorde de 1 milhão de veículos flex vendidos, subindo para 2 milhões em fevereiro de 2009 e 3 milhões em agosto de 2010. Desde o lançamento de seu primeiro modelo flex, entre março de 2003 e fevereiro de 2013, a Volkswagen vendeu 4,78 milhões de veículos equipados com a tecnologia bicombustível. Em sua linha atual de motores flex são oferecidas as versões 1.0, 1.4, 1.6 e 2.0. O sistema flex tem um complexo desenvolvimento de software capaz de, em segundos, adaptar o motor ao combustível presente no tanque. A tecnologia utiliza parte dos componentes existentes nos carros movidos exclusivamente à gasolina e a implantação do sistema exigiu a adaptação de vários componentes e sistemas, que precisaram ser protegidos da ação corrosiva do etanol, como o tanque, bomba e condutor de combustível, válvulas, bicos de injeção, velas de ignição, catalisador e sistema de escapamento. Desde que foi lançado, o motor flex continua em processo de aprimoramento. Um dos avanços que aos poucos chegam aos modelos nacionais é a adoção do sistema de partida a frio, que dispensa o tanque auxiliar de gasolina: na Volkswagen, o sistema estreou em 2009, no Polo Flex. Mas o motor bicombustível deverá passar por novas modificações nos próximos anos, com foco na maior eficiência energética. O processo deverá atingir a maior parte dos propulsores produzidos aqui para que possam atender as novas exigências de consumo do novo regime automotivo, o Inovar-Auto, que exige redução de 12% no consumo de combustível até 2017. Pelos dados da Anfavea, 88,3% dos veículos produzidos no Brasil saem de fábrica com motor flex. Fonte: Automotive Business

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