Triciclo motorizado já faz sucesso na região Norte do Brasil
O objetivo agora é que o Tuk Tuk conquiste o mercado nas regiões Sul e Sudeste. Empresários apostam no modelo para baratear pequenas entregas
Chegou ao Brasil, há algum tempo, um símbolo das ruas asiáticas: o Tuk Tuk, uma espécie de moto de três rodas. No trânsito caótico da Índia ele divide espaço com carros e bicicletas. O triciclo motorizado, comum nos países da Ásia, é conhecido como “Tuk Tuk”, por causa do barulho do motor.
O transporte lembra uma moto. A diferença é que tem parabrisa, cobertura, e espaço para passageiro com cinto de segurança. Tem até bagageiro. No Brasil, o Tuk Tuk já faz sucesso em estados da região Norte. Quinhentas unidades foram importadas para testar a aceitação do modelo. Em Manaus, fica a primeira fábrica nacional do veículo, que ainda aguarda a aprovação do Departamento Nacional de Trânsito para vender o Tuk Tuk brasileiro.
A linha de produção funciona oito horas por dia. Durante esse tempo são produzidos seis a oito triciclos. Mas já há uma previsão de crescimento em curto prazo. Para 2013, a meta é fabricar, por mês, 900 veículos. O objetivo agora é conquistar o mercado nas regiões Sul e Sudeste. “Nós contamos com o sucesso, existe uma grande procura dos nossos triciclos”, fala o diretor geral da indústria, Júlio de Almeida. Os empresários apostam no modelo para baratear pequenas entregas.
O Tuk Tuk alcança 70 quilômetros por hora. Mas como será que o Tut Tuk brasileiro se sairia no meio do congestionamento da maior cidade do país? A engenhoca chamou a atenção em São Paulo. O motor é o de uma moto de 150 cilindradas. O peso: 264 kg. Preço: R$ 10,5 mil. O melhor é o consumo: 25 quilômetros por litro. O veículo tem dois cintos de segurança. Na subida, o triciclo sofre um pouco.
O consultor de engenharia urbana e tráfego, Luiz Célio Bottura, faz um alerta. Para ele, o Tuk Tuk não tem segurança. “É que nem a moto. Qual é o parachoque da moto? É a perna, a cabeça, e o corpo do motoqueiro. O passageiro vai estar a 30 centímetros do chão, quase que andando a pé. É muito complicado”.
Fonte: Jornal da Globo