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26 de julho de 2024

Usar protetor no ouvido reduz risco de dano à audição


Por Talita Inaba Publicado 09/04/2013 às 03h00 Atualizado 08/11/2022 às 23h43
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Muita gente pode achar careta ou “coisa de velho”, mas o protetor de ouvido é um acessório fundamental para a saúde da audição. Em situações de som muito alto, como festas ou shows ou até mesmo no trânsito, por exemplo, é importante ter consciência dos riscos e tomar algumas atitudes simples que podem evitar o zumbido e até mesmo danos futuros muito maiores para o ouvido, como alertou a otorrinolaringologista Tanit Sanchez no Bem Estar desta segunda-feira (8). De acordo com a otorrinolaringologista, depois de uma festa, é muito comum que ocorra uma perda temporária da audição, geralmente acompanhada de um zumbido, reflexo de uma lesão no ouvido. Por isso, além do protetor auricular, é essencial também fazer pequenos intervalos de 5 a 10 minutos a cada hora para se afastar dos ambientes mais barulhentos. Na maioria das vezes, o zumbido dura apenas algumas horas, o que faz a pessoa acreditar que é normal, quando na verdade, é um grande sinal de fragilidade auditiva e deve ser levado a sério. Caso o zumbido permaneça no dia seguinte, é fundamental procurar um médico o quanto antes porque a reversão desse quadro é mais provável no período de até 48 horas – se não tratado corretamente, pode ficar para sempre. Porém, é importante alertar que o zumbido não é uma doença, mas um sintoma de diversas doenças diferentes. Existem casos de pacientes que o escutam apenas no silêncio ou quando prestam atenção em seus ouvidos, mas nem todos se incomodam. Se incomodar, o zumbido pode atrapalhar bastante a qualidade de vida, inclusive a leitura, a concentração no trabalho e até mesmo o sono – principalmente no caso de pessoas que têm bruxismo ou problemas na articulação da mandíbula. Fora a lesão isolada causada pela exposição ao som alto, existem diversas outras causas do zumbido – a mais comum é a perda auditiva, mas pode ser provocado também pelo envelhecimento, pressão alta, colesterol alto, diabetes, maus hábitos alimentares, otites, labirintites, tumores do nervo auditivo ou até mesmo depressão. De acordo com a otorrinolaringologista Tanit Sanchez, vale ressaltar que a perda de audição não é “coisa de velho” e pode ocorrer muito antes da velhice. Estima-se que a perda auditiva comece a partir dos 30 anos, quando as células ciliadas vão se perdendo – danos irreversíveis. A partir dos 50 anos, a perda pode evoluir e fazer com que a pessoa tenha dificuldade no entendimento da fala, o que pode interferir em seu convívio social. Já a relação da depressão com a perda auditiva foi explicada pelo psiquiatra Orestes Forlenza – quem tem problemas de audição ou visão tem mais chances de desenvolver esse distúrbio, além da psicose tardia e também da demência. Segundo o médico, o ser humano é um ser social, que vive melhor em comunidade, por isso o isolamento por causa de uma limitação de sentido é um fator de risco para problemas mentais e cognitivos. Por causa dessa relação, o tratamento da perda auditiva pode, inclusive, ajudar a melhorar o quadro desses distúrbios psicológicos. Para evitar essas conseqüências, a dica da otorrinolaringologista Tanit Sanchez é usar próteses auditivas, mas sempre com orientação médica. Fonte: Bem Estar

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