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“Vai e vem do trânsito”: mais de 680 mil paranaenses se deslocam diariamente para trabalhar ou estudar em municípios vizinhos

Estudo do IBGE revela volume de trabalhadores e estudantes em trajetos diários; Curitiba e 17 cidades vizinhas formam a nona maior concentração urbana do país.


Por Assessoria de Imprensa Publicado 15/03/2024 às 17h59
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Vai e vem do trânsito
Popularmente chamado de “vai e vem diário”, muitos brasileiros fazem o trajeto para estudar ou trabalhar em cidades vizinhas. Foto: Envato

Conhecido como “migração pendular”, o fenômeno impacta mais de 7 milhões de brasileiros – sendo 680 mil paranaenses – não é exatamente uma migração, mas um deslocamento temporário. Popularmente chamado de “vai e vem diário”, muitos brasileiros fazem o trajeto para estudar ou trabalhar em cidades vizinhas, retornando ao seu município de residência ao final do dia. Essa rotina envolve principalmente o uso de transportes públicos e privados. Mas como atenuar o esforço desse deslocamento e aumentar o conforto para esses viajantes? Uma pesquisa da Mobility Consumer Index 2023 indicou uma preferência nacional pelo carro particular em detrimento do transporte público: 88% dos entrevistados afirmaram optar pelo carro próprio para suas atividades, em contraste com a média global de 80%. Com a predominância do uso de automóveis, o desgaste decorrente desses trajetos pode depreciar o veículo e diminuir sua vida útil. 

Depois de alguns anos de estrada, é natural que um carro necessite de reparos e perca valor de mercado. O desgaste acelerado de componentes, devido ao uso intensivo, pode gerar  despesas relevantes durante manutenções ou na revenda do veículo. O coordenador de gestão e manutenção de ativos, Iury Equer Pereira, destaca que o desgaste e a desvalorização dependem do modo e da frequência de uso do carro.

“No mercado de veículos, a diferença entre venda no atacado ou varejo se baseia na quilometragem. Um carro com 30.000 km e 40.000 km geralmente é vendido no varejo, visto que ainda possui os componentes originais em bom estado e sem uso severo”, esclarece. Já os veículos com mais de 40 mil km são considerados para venda no atacado, sendo comercializados por cerca de 85% da FIPE, refletindo uma desvalorização de 15%.

Roda mais de 100 quilômetros diariamente? Suas despesas mensais podem ultrapassar R$ 2 mil

O uso frequente de um carro desgasta várias peças, como freios, pneus, suspensão e motor. “Com uma média diária de 100 km, divididos entre 50 km para a ida e 50 km para a volta, demanda manutenções e substituições anuais de componentes como pastilhas e discos de freio, correias e suspensão”, detalha Iury. Cabe destacar, ainda, que a desvalorização do automóvel é, em média, de 20% nos dois primeiros anos. Além disso, de 15% nos anos seguintes, com base na FIPE. O coordenador calculou o custo médio da manutenção de um veículo popular de aproximadamente R$ 80 mil, sujeito a uso intenso diário. Confira: 

Revisão a cada 10 mil quilômetrosR$ 500
FreiosR$ 1.000
SuspensãoR$ 2.500
CorreiasR$ 800
PneusR$ 2.000
SeguroR$ 4.000
IPVAR$ 1.600
Licenciamento R$ 350
Desvalorização média ano de 15%R$ 12.000
Custo médio anual de manutençãoR$ 26.250
Custo médio mensal de manutençãoR$ 2.187,50 

Locação é alternativa mais em conta

Com tarifas de locação a partir de R$ 68 (valor variável), o aluguel se apresenta como uma opção de maior custo-benefício. “Optar pela locação elimina as preocupações com manutenção e taxas associadas à propriedade do veículo. Importante destacar que os custos mencionados se aplicam à compra à vista; no financiamento, incidem juros adicionais sobre o preço”, esclare. 

Com o aluguel, é possível firmar contratos mensais ou anuais mais em conta. Além de permitir a troca por modelos mais recentes sem as complicações de vender um carro usado.

“O locador fica isento de despesas com  manutenção, já que esses gastos, incluindo as manutenções preventivas e taxas, são por conta da nossa locadora”, finaliza. 

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